Vanessa alerta sobre aumento da violência contra mulher 

A senadora disse que as mulheres são mais vulneráveis à violência. Por isso, ela acredita que essa situação só vai mudar se toda a sociedade, mulheres e homens, denunciar qualquer tipo de agressão praticada contra elas.

Apesar de existir um número de telefone específico para receber denúncias de violência contra as mulheres – o disque 180 – o temor delas impede que os casos sejam comunicados às autoridades, lamentou Vanessa Grazziotin.

“Diariamente milhares de mulheres são agredidas física e psicologicamente, mas não denunciam seus algozes ou por vergonha ou, na grande parte das vezes, por medo. O Amazonas foi o estado em que menos se denunciou a violência contra as mulheres pelo disque 180 no ano de 2013. Foram 2.463 registros. O Distrito Federal foi o lugar em que mais as mulheres denunciaram: foram 15.665 registros”, disse a senadora.

“Violência contra as Mulheres Eu ligo”

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, e os ministros das Cidades, Gilberto Occhi, e do Turismo, Vinicius Lages, lançaram na manhã desta quinta-feira (22), na sede da SPM em Brasília, a campanha nacional “Violência contra as Mulheres – Eu ligo”.

O evento incluiu o lançamento do aplicativo Clique180. Desenvolvido pela SPM e pela ONU Mulheres, com apoio da Embaixada do Reino Unido, o aplicativo pode ser utilizado tanto por mulheres vítimas de violência, quanto por pessoas que trabalham com o tema, que queiram saber mais sobre o assunto ou desejam se informar para ajudar uma mulher em situação de violência.

O aplicativo oferece informações sobre o que fazer em caso de violência contra as mulheres; informações sobre os tipos de violência contra as mulheres; a localização dos serviços da Rede de Atendimento e a rota para chegar até eles; um passo a passo detalhado sobre como agir e que tipo de serviço procurar em cada caso de violência contra as mulheres; um botão para ligar diretamente para o 180 (a Central de Atendimento à Mulher para informações e denúncias); a Lei Maria da Penha e uma ferramenta colaborativa para mapear os locais da cidade que oferecem riscos às mulheres.

Da Redação em Brasília
Com agências