Número de trabalhadores com carteira assinada cresce 2,2% em um ano

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado fechou abril em 11,7 milhões. O resultado é 2,2% maior que o registrado em abril do ano passado, mas sem variação na comparação com março deste ano. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

carteira de trabalho

Segundo a pesquisa, que envolve seis das principais regiões metropolitanas do país, a taxa de desemprego em abril ficou em 4,9% da população economicamente ativa, não apresentando “variação significativa” em relação a março, quando a taxa de desocupação estava em 5%. O resultado variou 0,9 ponto percentual em relação aos 5,8% da taxa de desemprego de abril do ano passado.

Os números indicam ainda que o total de pessoas desocupadas fechou abril em 1,2 milhão, assim como março. O resultado é 17% menor do que o observado em abril de 2013.

O levantamento do IBGE indica que, nas seis principais regiões pesquisadas, a população ocupada ficou estável em relação a março, em 22,9 milhões de trabalhadores.

Desemprego fica estável em todas as seis regiões pesquisadas

Embora a taxa de desocupação tenha ficado estável de março para abril para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país, envolvidas na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), quando a comparação é feita em relação a abril do ano passado os dados da pesquisa, no entanto, indicam que o desemprego caiu 1,3 ponto percentual no Rio de Janeiro; 1,5 ponto em São Paulo e 0,8 ponto em Porto Alegre. Nas três regiões metropolitanas pesquisadas – Recife, Salvador e Belo Horizonte – o índice ficou estável.

Em abril, o nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 53% para o total das seis regiões investigadas, mostrando estabilidade em relação ao mês anterior, mas caindo 0,6 ponto percentual em relação aos 53,5% de abril do ano passado.

Regionalmente, na comparação mensal, o cenário mostrou estabilidade em todas as regiões. Na comparação com abril do ano passado, duas regiões apresentaram redução: Recife (1,8 ponto percentual) e Belo Horizonte (1,4 ponto percentual). As demais regiões mantiveram-se estáveis.

Sobre os salários do trabalhador, a PME indica que o rendimento médio das pessoas ocupadas caiu 0,6%, de março para abril, passando de R$ 2.040 para R$ 2.028; embora tenha crescido 2,6% em relação a abril do ano passado, quando o rendimento médio real era de R$ 1.977.

A PME é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Fonte: Agência Brasil