Estudantes da UFU protestam por falta de investimentos no RU

O protesto, organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), serviu uma galinhada no local, com preço simbólico de R$ 1, durante duas horas. O presidente do DCE e aluno do curso de Ciência da Computação, Max Ziller, se queixa da falta de investimentos: “O restaurante da UFU foi criado em 1995. De lá pra cá a universidade cresceu muito, mas nenhuma reforma foi feita”.

Servindo 5 mil refeições entre os períodos da tarde e noite – nos campi Santa Mônica e Umuarama – ao preço de R$ 3, o RU não consegue atender os milhares de alunos. Só na graduação são 20 mil, de acordo com Max. O tempo de espera pode chegar a 50 minutos, fazendo com que, muitos percam ou o almoço, ou a aula. Segundo ele, existem outros locais para alimentação no campus, mas todos com valores superiores a R$ 8. Além disso, dos seis campi da UFU, apenas os dois citados contam com restaurantes universitários.

O presidente do Diretório Acadêmico conta desde a gestão anterior os alunos tentam dialogar com a reitoria para a abertura de um novo RU. “Fizemos um plebiscito junto à reitoria, como medida paliativa. Saíram três propostas e uma foi escolhida. Mesmo assim, não saiu”, explica.

Durante o almoço a reitoria chegou a ser ocupada na tentativa de diálogo, porém ninguém os recebeu. “A gente vai encaminhar todos os problemas levantados para a reitoria juntamente com o pedido de uma reunião no RU para que o reitor veja realmente a situação, pois ele parece estar totalmente alheio do que está acontecendo”, conclui Max.

Fonte: UNE