Síria denuncia ingerência externa em decisões soberanas do país

O Ministério das Relações Exteriores e Emigrantes da Síria denunciou a ingerência de alguns países na decisão soberana de Damasco de realizar eleições presidenciais.

A determinação síria sobre as anunciadas eleições, afirma a chancelaria, não pode ser influenciada por intervenção estrangeira alguma, e os países ocidentais que alegam defender a democracia, a liberdade e a transparência, deveriam respeitar a vontade dos sírios, que elegerão seu presidente mediante as urnas.

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A realização das eleições para chefe de Estado, acrescentou o Ministério das Relações Exteriores, é um assunto relacionado unicamente com a Constituição síria, a qual foi votada pelo povo.

Além disso, a chancelaria criticou os que estimam que a realização das eleições presidenciais contribuirá para prejudicar a conferência de Genebra, quando na realidade mostra que o fracasso desse diálogo é responsabilidade da ONU e de seu mediador, Lakhdar Brahimi, que demonstrou uma atitude parcial carente de honestidade.

"O que impedirá o sucesso das soluções políticas", enfatiza Damasco, "é a atitude dos Estados que apoiam publicamente os crimes dos terroristas que atuam dentro do país, e se negam a escutar a vontade dos sírios".

Por último, a Chancelaria reafirmou o direito do povo sírio a eleger com toda liberdade seu próximo líder mediante eleições multipartidárias, as primeiras desse tipo que serão realizadas em sua moderna história, ignorando a quem pretende influir em sua decisão.

Fonte: Prensa Latina