Pronatec e Contag geram parceria que começa a dar frutos
A parceria entre Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Instituto Federal de Brasília (IFB) para a realização de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) segue gerando bons resultados. O primeiro período, composto por duas etapas, aconteceu entre outubro e dezembro de 2013, e o segundo período, também feito em duas etapas, foi iniciado em fevereiro e se encerrou na última quarta-feira (16).
Publicado 23/04/2014 09:23
Iniciado em 31 de março, este período teve os cursos de Agente de Projetos Sociais, Auxiliar de Pessoal e Ajudante de Padeiro. Esses cursos, denominados Formação Inicial Continuada (FICs), são módulos dos cursos técnicos de Cooperativismo, Agroindústria e Serviços Públicos, respectivamente. Com cargas horárias que variam de 250 a 280 horas, eles duram 15 dias, e acontecem na sede da CONTAG, em Brasília. Haverá outras etapas por todo o ano, com intervalo apenas no período de Copa do Mundo.
Os alunos e alunas desta etapa vieram dos estados da Bahia, Tocantins, Distrito Federal, Piauí, Minas Gerais e Goiás. O clima, após a realização destes últimos cursos, é de satisfação e empolgação entre os que participaram. “O curso esteve muito além das minhas expectativas, foi muito bom. Acredito que vamos sair daqui com muita experiência e com grande capacidade de aplicar o que aprendemos”, comenta Ademildes Borges, de Cristópolis (BA), que fez o curso técnico de agente em cooperativismo.
A aluna Andréia Aparecida Campos, do assentamento Hebert de Souza, em Paracatu (MG), elogiou a forma como o curso é realizado “Esse método de alternância foi fundamental, pois se fosse um curso presencial eu jamais teria oportunidade, devido a distância da zona rural onde moro”, disse.
O secretário de Políticas Sociais da Contag, José Wilson Gonçalves, está satisfeito com o resultado, e já pensa nos próximos passos. “Para nós o Pronatec como um todo é um grande desafio. A partir desses cursos feitos com a parceria com o IFB, estamos mais do que certos que para fazer formação técnica para o campo é preciso conhecer de fato qual é a sua realidade e o que interessa para a formação dessas pessoas. Queremos construir a partir dessa experiência prática, as condições para uma proposta de negociação com o governo, de adequarmos a legislação do Pronatec à realidade do campo”, explica o secretário.
Fonte: CTB