Inácio Arruda relata participação no 7º Fórum Urbano Mundial
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) relatou sua participação no 7º Fórum Mundial Urbano, em Medelin, na Colômbia. O fórum, que ocorreu entre os dias cinco e 11 de abril, teve mais de 500 eventos e contou com mais de 25 mil inscritos de 164 países. De acordo com o senador, o evento permitiu o debate sobre a função social da propriedade, os serviços de saneamento, a energia e a mobilidade urbana.
Publicado 23/04/2014 15:08
De acordo com o senador, Medelin é um exemplo de reinvenção urbana. “A cidade é uma cidade limpa, com povo educado. Medelin superou problemas gravíssimos, como o tráfico de drogas, que foi uma marca da cidade por muitos anos”, disse o senador, ao discursar no Plenário do Senado na noite desta terça-feira (22).
Para Inácio Arruda, é preciso uma mudança de cultura para que os governos olhem com mais atenção para as regiões que mais precisam do apoio do poder público.
O senador informou ainda que o fórum é o maior evento mundial sobre políticas urbanas, organizado pela UN-Habitat (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos).
E acrescentou que a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e o deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA) também participaram do fórum.
García Márquez
O senador Inácio Arruda também discursou no Senado para lamentar a morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez. “Um grande intelectual e militante ativo do Partido Comunista Colombiano por várias décadas. Por essa razão, ele foi banido dos Estados Unidos, também por muitas décadas, só podendo ingressar naquele país durante o período do Governo de Bill Clinton”.
O parlamentar exaltou a atuação do escritor no episódio da prisão de cinco cubanos antiterroristas nos EUA, em setembro de 1998, “para mostrar a Bill Clinton que os cubanos presos eram pessoas que tentavam desbaratar uma gangue de terroristas que atacava o Estado cubano de forma frequente. Esse episódio está descrito no livro extraordinário do Fernando Morais, Os Últimos Soldados da Guerra Fria”.
García Márquez foi o criador da Escola de Cinema de Cuba, de formação latino-americana, que recebe estudantes do mundo inteiro. “O cinema do meu Estado, que realiza um festival já há mais de 20 anos, teve como berço de formação a Escola Cubana de Cinema, criada por esse extraordinário escritor, jornalista, cronista, um homem de sete instrumentos, exatamente com essa arte de poder se comunicar não só com o seu povo, como com o mundo”, registrou Inácio.
O pronunciamento do senador Inácio foi em apoio ao voto de pesar, proposto pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), pela morte do escritor colombiano, no último dia 17.
Da Redação em Brasília
Com Agência Senado