Publicado 15/04/2014 12:15 | Editado 04/03/2020 17:13
Os latifúndios urbanos seguem intocados em Florianópolis mesmo depois de mais de 25 anos da Constituição estabelecer a função social da propriedade e o direitos de todos à moradia digna.
Os ocupantes resistem desde o dia 16 de dezembro de 2013 e são compostos por cerca de 500 famílias, adultos e crianças, organizadas para a conquista de teto, terra e trabalho. De outra parte, há suspeitas, inclusive com informações obtidas junto a Superintendência do Patrimônio da União, que aqueles que obtiveram a decisão judicial pela reintegração de posse contra a Ocupação Amarildo são na verdade grileiros de terras públicas da União.
Uma violação de direitos sociais, está iminente se for cumprida a desocupação dos trabalhadores, trabalhadoras e crianças da Ocupação Amarildo, conforme previsto para o dia 15 de abril.
É preciso que sejam adotadas medidas urgentes, num esforço conjunto de todos os entes municipais, estaduais e federais, que permitiam uma solução negociada, e não violenta, e que estabeleça em definitivo as justas condições de moradia digna a todos, inclusive às famílias que vivem em situação de risco em nossa cidade.