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Nova presidenta da Upes fortalece a luta pela educação

Em entrevista exclusiva ao Portal Vermelho, Angela Meyer, a nova presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), contou sua trajetória até a vitória na eleição deste ano, fez um panorama do atual momento da educação em São Paulo e quais são os principais objetivos e lutas que terá pela frente para melhoria do ensino no estado.

Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho

Publicado 15/04/2014 19:15

Durante os dias 10 e 13 de abril, realizou-se o 17º Congresso da Upes com o tema “Universidade pública: é pra lá que eu vou!”, na cidade de Americana, interior de SP, e que reuniu em torno de 500 estudantes secundaristas. Angela também é militante da União da Juventude Socialista e resumiu sua história dentro do movimento estudantil. “Eu fazia parte do movimento estudantil da minha escola, em Rio Claro, quando fui convidada pela UJS para fazer parte do movimento”, contou a presidenta.

Sobre a vitória, Meyer salientou a importância desse momento tanto para os paulistas como para todos os brasileiros. “A Upes tem um papel muito grande e importante de representatividade e de pautar a opinião da sociedade”, disse.

No congresso, alguns temas ganharam destaque. “Debatemos diversos temas, desde a organização do movimento estudantil dentro das escolas, passando pelo passe livre, o machismo dentro dos colégios e nessa gestão vamos lutar muito para conquistar a reserva de 50% das vagas em universidades estaduais para alunos remanescentes do ensino público”, revelou Angela. “Lembrando que a Upes foi a primeira entidade a entrar nessa briga”, completou.

Quanto à qualidade do ensino em São Paulo, Angela faz um balanço dos 20 anos da gestão dos tucanos no estado. “O que vemos é o sucateamento das escolas e dentro dos espaços que a juventude ocupa em São Paulo”, falou. “Por isso também vamos lutar pela reconstrução das escolas paulistas que devem mudar sua estrutura, a participação e democracia para os alunos no ambiente escolar, pois hoje há escolas que impedem até mesmo a formação de um grêmio estudantil, além da reforma da grade curricular que reflete o ingresso dos estudantes dentro das universidades públicas do estado, finalizou.

Ouça a entrevista na íntegra na Rádio Vermelho: