Classe trabalhadora vai às ruas por mais direitos
As principais centrais sindicais do país promovem nesta quarta-feira (09) a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. O ato nacional será em São Paulo e sairá da Praça da Sé, às 10h, seguindo em passeata até o vão livre do Masp, na Avenida Paulista. A mobilização tem como tema Por mais direitos e qualidade de vida.
Publicado 07/04/2014 18:37 | Editado 04/03/2020 16:55
A ideia dos sindicalistas é avançar nas reivindicações "para mostrar ao País que a classe trabalhadora quer levar para as ruas a defesa de um modelo de desenvolvimento com distribuição de renda", segundo afirma o presidente nacional da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Wagner Gomes.
A pauta completa da marcha inclui:
– Manutenção da política de valorização do salário mínimo.
– Redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário.
– Fim do fator previdenciário.
– 10% do PIB para a educação.
– 10% do Orçamento da União à saúde.
– Reforma agrária e agrícola.
– Regulamentação da Convenção 151 da OIT (Negociação coletiva no setor público).
– Combate à demissão imotivada, com aprovação da Convenção 158 da OIT.
– Igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres.
– Valorização das aposentadorias.
– Redução dos juros e do superávit primário.
– Correção e progressividade da tabela do Imposto de Renda.
– Não ao Projeto de Lei 4330, da terceirização.
– Transporte público de qualidade.
– Fim dos leilões do petróleo.
“Com a realização das marchas, as centrais foram entendendo a cada ano a necessidade de avançar nas reivindicações, saindo de uma pauta estritamente sindical e passando a opinar sobre as políticas de governo. As centrais foram além e levaram unificadamente as propostas da classe trabalhadora sobre os rumos do governo para a valorização do trabalho e a distribuição mais justa da renda”, garante Wagner Gomes.
Audicéa Rodrigues, com informações do Portal da CTB e da CUT/PE
Do Recife