Procon Fortaleza divulga empresas mais reclamadas em 2013
Nesta terça-feira (1º), o Procon Fortaleza, órgão vinculado à Secretaria da Cidadania e Direitos Humanos da Prefeitura de Fortaleza, divulgou o cadastro de reclamações fundamentadas de 2013. Telefonia, bancos, empresas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos e concessionárias de serviços públicos lideram o ranking de reclamações. Os dados foram coletados pelo Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) do Ministério da Justiça.
Publicado 02/04/2014 10:06 | Editado 04/03/2020 16:27
De acordo com as informações do Sindec, foram registrados 22.094 atendimentos em 2013 no Procon Fortaleza. Desse total, 4.683 foram de reclamações fundamentadas que originaram processos administrativos internos com acompanhamento e orientação jurídica, e que resultaram em atendimento satisfatório com demanda atendida, como mostra o percentual de 74% (3.455) e 26% (1.228) não atendidas.
Os números do Sindec apontam que 59,97% dos atendimentos no Procon Fortaleza são às mulheres, enquanto os homens correspondem a 40,03% do total de atendimentos. A faixa etária que mais procura atendimento no Procon é a que varia de 31 a 40 anos (25,03%). Em seguida, entre 41 e 50 anos (21,56%) e, em terceiro, os consumidores jovens entre 21 e 30 anos (20,22%).
No ranking dos mais reclamados, estão entre os 10 principais, conforme maior número de reclamações, os seguintes fornecedores: Oi (461); Itaú (133); Bradesco (127); Máquina de Vendas – Grupo Ricardo Eletro/Insinuante/Eletroshopping/City Lar (109); Claro/Embratel (99); Cagece (98); CCE/Digibras/Lenovo (97); Rabelo (88); Dricos Móveis e Eletrodomésticos – Rabelo (77); e Santander (76).
Ainda sobre as empresas mais reclamadas, o Sindec elaborou uma lista com o percentual de reclamações não atendidas. Nesse caso, as 10 primeiras empresas com o respectivo índice de não resolutividade foram: Panamericano (64%); Banco BMG (60%); Caixa Econômica Federal (48,57%); GVT (46,51%); Itaú (45,11%); Santander (44,74%); Bradesco (41,73%); Nokia (33,33%); Tecno Indústria e Comércio de Computadores Ltda – Ibyte. (32,61%); e Estácio-FIC Moreira Campos (32,14%).
Para o coordenador geral do Procon Fortaleza, George Valentim (PCdoB), o cidadão está atento aos seus direitos e tem buscado garanti-los. "Nosso objetivo é resguardar as leis que protegem o consumidor prestando orientação jurídica e acompanhamento das demandas, gratuitamente, conforme realiza o órgão de defesa do consumidor da Prefeitura de Fortaleza", destacou.
Saiba mais
Todas as demandas registradas pelo Procon Fortaleza seguem para o cadastro do Sindec e recebem uma classificação de Área, Assunto e Problema. O objetivo dessa classificação é permitir o agrupamento das demandas segundo alguns critérios, para auxiliar na análise e na leitura dos dados, tanto por parte dos órgãos de defesa do consumidor, dos órgãos de imprensa, como também por parte dos consumidores. Atualmente, o Sindec está presente em 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal, com 277 Procons municipais. São 553 unidades que atendem em 303 cidades em todo o território nacional.
O Procon Fortaleza recebe denúncias e reclamações na sede do órgão, localizado na Rua Major Facundo, 869, Centro, e por meio de denúncia virtual – clique aqui. Informações e dúvidas sobre o Código de Defesa do Consumidor podem ser resolvidas pela central 151.
http://177.19.251.130/dataged/denuncia/denuncia_virtual_principal.asp
Fonte: Prefeitura da Fortaleza