Correa adverte contra guerra de quarta geração no Equador
O presidente Rafael Correa advertiu nesta segunda-feira (31) que as chamadas guerras de quarta geração são um dos maiores perigos que a Revolução Cidadã em marcha no Equador enfrenta, desde sua chegada ao governo em 2007.
Publicado 01/04/2014 05:30
A partidocracia, recorrentemente derrotada e dispersa, tem novos e mais sutis instrumentos de desgaste e desestabilização. É o que se chama as guerras de quarta geração, explicou o presidente durante a posse dos novos membros de seu gabinete.
De acordo com Correa, os protagonistas dessa estratégia são os meios de comunicação opositores e as Organizações Não Governamentais (ONG's), que utilizam, afirma, belos rótulos, como a palavra liberdade.
Temos que enxergar claramente o papel que cumprem os meios de comunicação, monopólios da direita, os maiores defensores do status quo, apontou o governante, que assegurou que muitos dos opositores existem graças à imprensa contrária a seu governo.
Correa também criticou a proliferação de ONG's e afirmou que essas entidades não procuram outra coisa que a continuação do neoliberalismo, na dimensão dos direitos e nas políticas públicas.
É claro que ainda não superamos esse neoliberalismo, e mais, certa esquerda um pouco deslocada crê nesse "onguismo", e com isso o reforçam, alertou.
O que buscam é minimizar o Estado, o que buscam é que nós ganhemos eleições, tenhamos responsabilidades, mas eles sejam os que governem, acrescentou.
O presidente equatoriano empossou, nesta segunda-feira, 11 novos membros de seu gabinete, como parte das mudanças realizadas nas últimas semanas.
As mudanças no gabinete são a forma que temos para impulsionar a Revolução, assinalou Correa, que também destacou a elevada representação que têm os jovens e as mulheres dentro de seu governo.
Prensa Latina