Senador defende revisão da Lei de Anistia
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) defendeu a revisão da Lei da Anistia, editada durante a ditadura militar para perdoar quem praticou crimes políticos entre 1961 e 1979. Ele argumenta que a lei impede que se saiba o que, de fato, aconteceu durante o período e, o que é pior, inviabiliza a punição dos que, em nome do regime, mataram e torturaram quem lutou contra o governo autoritário.
Publicado 28/03/2014 14:03
Para o senador, mesmo tendo retomado a trilha democrática, o país precisa aperfeiçoar, ainda mais, os instrumentos que garantam a participação da sociedade nas decisões nacionais.
Por isso, Randolfe Rodrigues defendeu uma reforma política e criticou a proposta que limita a manifestação de grupos da sociedade civil e que criminaliza esses movimentos.
“É de fato incompleta uma transição para a democracia que deixou do lado de dentro do regime democrático entulhos do regime autoritário”, afirmou o senador , que ainda leu declaração pública do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, que repudia o golpe militar de 1964, que instaurou no país uma ditadura que durou 21 anos.
Da Redação em Brasília
Com Agência Senado