Justiça mantém preso o acusado do caso Amarildo
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro obteve, na Justiça, novo mandado de prisão para o sargento Lourival Moreira da Silva, um dos acusados no caso da tortura e desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, na Unidade Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio.
Publicado 22/03/2014 12:05
O Ministério Público impetrou mandado de segurança e obteve liminar para suspender a decisão da 35ª Vara Criminal da Capital, que havia revogado a prisão do militar.
No mandado, o Gaeco argumenta que Lourival, que responde por crime de tortura seguida de morte e outros crimes, poderia causar embaraços à instrução criminal, por meio de coação de testemunhas ou fraude processual, além de o réu estar em situação similar à de outro acusado, que teve pedido de habeas corpus recentemente negado.
A juíza Daniella Alvarez Prado havia deferido, no dia 13 deste mês, o pedido de liberdade provisória feito pela defesa de Lourival, que foi solto nesta semana.
Fonte: Agência Brasil