Com redução da taxa de energia em 2012, indústria se recupera
Informações divulgadas nesta quinta-feira (13) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que as industriais recuperam seus lucros após a redução da taxa de energia proposta pela presidenta Dilma Rousseff no segundo semestre de 2012.
Publicado 13/03/2014 12:51
De acordo com a CNI, a redução das tarifas de energia elétrica nos investimentos de produção foi um dos fatores. Esse indicador, formado pelos investimentos de produção, de capital de giro e tributário, ficou em 4,1% em 2013, melhorando, portanto, a margem de lucro do setor, informou a CNI.
Por outro lado, a entidade ponderou que as altas da taxa básica de juros, a Selic, contribuíram para o aumento de 0,4% no custo de capital de giro em 2013.
Competitividade em alta
O estudo ainda mostrou outro dado positivo, a competitividade. De acordo com a CNI, além de recuperação parcial da margem de lucro, a competitividade da indústria brasileira evoluiu positivamente no ano passado.
De acordo com a pesquisa, os preços, em reais, dos manufaturados importados pelo Brasil cresceram 9,8%, contra 16,9% em 2012, e dos manufaturados comercializados no mercado norte-americano 10,8% (contra 19,2%). Em ambos os casos, os custos industriais cresceram abaixo da taxa de crescimento dos preços internacionais, diz a CNI.
Projeto de Brasil
Em setembro de 2012, a presidenta Dilma Rousseff fez o anúncio de que as tarifas de energia elétrica iriam 16,2% para os consumidores residenciais e 28% para as indústrias. Segundo ela, essa medida beneficiaria o povo e aumentaria a competitividade do país.
Naquele momento, a mandatária afirmou que que a diminuição para o setor produtivo seria maior porque os investimentos de distribuição da energia seriam menores, já que as indústrias operam em alta tensão.
Da Redação em São Paulo
Com agências