Vice-presidente de Cuba reafirma respaldo ao governo venezuelano

Segundo Díaz-Canel, o propósito de Washington de causar uma desestabilização política está claro. Ele pontuou que a Casa Branca não aceita as conquista, tampouco o exemplo da Revolução Bolivariana para a América Latina.

“Acho que os rumos da Venezuela demonstraram a capacidade do país para dialogar e debater desde um ponto de vista honesto e de princípios. Da mesma forma, soube, com paciência, desvendar a origem dos planos (de desestabilização)”, disse o vice-presidente cubano.

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Díaz-Canel acredita que a Revolução Bolivariana enfrenta a campanha midiática de mentiras “com inteligência”, uma vez que os meios de comunicação se esforçam para difundir uma realidade distorcida da Venezuela.

“Nós apoiamos a causa bolivariana com a legitimidade de seu governo, liderado por Nicolás maduro. Temos a convicção de que o povo venezuelano e sua direção política estão em condições de derrotar esses planos de desestabilização”, disse ele.

Díaz-Canel, que também é membro do Partido Comunista de Cuba, apontou que “o imperialismo não cessa em seus planos de desarticulação de todos os governos progressistas da região, mas o povo defenderá o legado do comandante Chávez”.

Chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) se reúnem neste momento em Santiago do Chile para um consenso em relação à situação de Venezuela e para respaldar a Conferência de Paz proposta pelo presidente bolivariano. Na reunião, os membros devem ainda organizar uma comissão de diálogo entre a oposição e o governo desse país.

Théa Rodrigues, da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina