China investirá na Defesa, mas mantém foco no desenvolvimento
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Qin Gang disse, nesta quarta-feira (5), que o Exército Popular de Libertação não está mais “no período das lanças e escudos” e, por isso, é razoável que a despesa para defesa nacional aumente com o desenvolvimento econômico do país. Entretanto, Qin enfatizou que a China insiste em um caminho de desenvolvimento pacífico e em uma política de segurança nacional defensiva.
Publicado 06/03/2014 09:37
O Ministério das Relações Exteriores da China garantiu que o orçamento e a estratégia de desenvolvimento para o setor de Defesa são transparentes. O porta-voz apontou também que o aumento da despesa para defesa nacional da China é razoável porque o país asiático enfrenta uma conjuntura internacional complicada.
Qin Gang explicou que o Exército da China precisa de equipamentos avançados para manter a segurança nacional e até a paz regional e mundial.
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As recentes escaladas na região, como na tensão entre a Coreia do Sul e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), com a interferência direta dos Estados Unidos – em seus exerícios militares conjuntos com os sul-coreanos -, assim como a preocupação com a posse de armas nucleares pelo Japão, são dois temas de relevante preocupação para a China.
A Marinha chinesa também tem participado na escolta dos materiais químicos de uso bélico da Síria, um trabalho conjunto entre a ONU, a Organização para a Proibição das Armas Químicas e o governo sírio.
A China prevê um aumento gradual na despesa militar, que ainda é reduzida em comparação com as grandes potências mundiais, disse Sun Huangtian, vice-diretor do Departamento de Logística do Exército de Libertação Popular da China.
O orçamento militar para 2014, discutido durante a segunda sessão da 12ª da Assembleia Popular Nacional, vai ser de 808,23 bilhões de yuanes (R$ 307 bilhões). O número representa uma subida de 12,2% a em relação ao ano passado.
Sun Huangtian explicou que o investimento para a defesa vai incidir na inovação do equipamento militar, elevação do padrão de remuneração, formação e reforma da estrutura e do sistema político do Exército.
Da redação do Vermelho,
Com informações da Rádio China Internacional