Ministério do Esporte detalha investimentos e legado da Copa

Durante debate em Brasília, Luis Fernandes reforçou os investimentos realizados, considerados estratégicos para o país, independentemente do Mundial.

O legado da Copa do Mundo da FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi o principal tema do debate que reuniu, nesta quinta-feira (27) , o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, e o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Fernando Azevedo e Silva, na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.

Luis Fernandes reforçou que o termo “investimentos” é mais adequado que “gastos” no que diz respeito ao Mundial, já que se referem a obras de mobilidade urbana, aeroportos e portos, entre outras, que serão as principais heranças do evento, além de serem necessárias para o desenvolvimento do país, independentemente da Copa do Mundo.

De acordo com o secretário, as pesquisas de opinião mostram ampla maioria favorável à realização da Copa no Brasil. “Mas é angustiante saber que um terço das pessoas ainda tem dúvidas sobre a importância que [o evento] terá para o país. É preciso reverter isso, por meio de ações que demonstrem os benefícios, que virão não apenas no aspecto esportivo, mas para toda a sociedade”, disse.

Fernandes ressaltou que o investimento total na Copa foi estimado em R$ 25,6 bilhões, dos quais R$ 8 bilhões estão sendo usados na construção e reforma dos estádios onde serão disputados os jogos nas 12 cidades-sede.

“Existe uma concepção falsa de que os investimentos públicos em estádios, por meio de empréstimos do BNDES, reduzem as aplicações em saúde e educação. O que houve foi um crescimento dos recursos nessas áreas coincidindo com a realização da Copa”, afirmou. Os principais legados apontados por Luís Fernandes abrangem as áreas de esporte, infraestrutura e serviços, turismo, geração de empregos, consumo e tributos.

Quanto às Olimpíadas de 2016, com custo estimado em R$ 5,6 bilhões, o secretário destacou que o legado, para a população do Rio de Janeiro, sede da competição, será resultado de investimentos públicos e privados em 54 projetos. No plano esportivo, o objetivo dos Jogos de 2016 é colocar o Brasil entre os dez primeiros países na conquista de medalhas olímpicas e entre os cinco detentores de medalhas paraolímpicas.

Fonte: Agência Brasil