China e América Latina debatem maiores relações comerciais
Cerca de 200 diplomatas, empresários e jornalistas chineses e de alguns países latino-americanos, incluindo a Argentina, o Brasil, Uruguai, Chile, Cuba e México reúnem-se a partir desta terça-feira (25) em Guangzhou, capital da província de Guangdong, no sul da China, para discutir as oportunidades de cooperação entre as empresas da China e da América Latina. O aprofundamento da cooperação é um projeto também do Mercosul.
Publicado 25/02/2014 09:02
Na cerimônia de abertura do fórum de "Entrada das Empresas Chinesas na América Latina", o presidente da Associação Chinesa de Diplomacia Pública, Li Zhaoxing, afirmou que China e América Latina passaram por uma história semelhante na época moderna e enfrentam a missão do desenvolvimento pacífico.
Segundo ele, uma visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil neste ano vai trazer mais chances para as cooperações entre as empresas dos dois lados.
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As relações entre a América Latina e a China vêm registrando ações mais ágeis nos últimos anos. O desenvolvimento sustentável da economia chinesa precisa da participação dos países latino-americanos, disse o ex-presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, para quem as duas partes devem absorver o ritmo do desenvolvimento das relações internacionais, para realizar um melhor entendimento mútuo.
O fórum, que dura dois dias, vai contar com seminários empresariais "face-a-face" e uma cerimônia de assinatura de acordos. Líderes latino-americanos afirmaram, nesta terça (25), que seus países dão as boas-vindas aos investimentos das empresas chinesas.
Fortalecer as relações
A China torna-se um importante parceiro comercial para a América Latina; a abertura e a reforma de vários setores do sistema político, social e econômico, promovida pelo governo chinês deve ser um exemplo para o desenvolvimento econômico dos países do continente.
Em 2012, o Mercosul e a China anunciaram uma aliança estratégia global, para coordenar posições comuns nos temas internacionais e desenvolver ainda mais o intercâmbio. Para isso, também foi enfatizada, no mesmo ano, a promoção e a realização de estudos que viabilizem a criação de uma zona de livre comércio entre o bloco e a China.
No mesmo ano, a presidenta Dilma Rousseff disse que a aliança é importante no contexto de discussões internacionais sobre a crise econômica global. Além disso, a China já possui status de parceiro estratégico nas relações bilaterais com cada país do Mercosul.
"Evitar que a crise contamine nossos mercados e provoque consequências que não desejamos é nosso objetivo principal. Sabemos que esta é uma crise de mercado e que os Estados Unidos e a União Europeia estão com seus potenciais comprometidos. É estratégico construir um relacionamento produtivo com a China", afirmou Dilma, durante uma reunião com os presidentes do Uruguai e da Argentina para discutir o fortalecimento das relações com o país asiático.
Da redação do Vermelho,
Com informações da Rádio China Internacional