Partido Liberal nomeia Santos para a reeleição na Colômbia
Nesta segunda-feira (17), o Partido Liberal colombiano outorgou o aval ao atual presidente Juan Manuel Santos para que se postule à reeleição como candidato de uma coalizão nas eleições do próximo dia 25 de maio, quando o povo colombiano deve decidir quem irá governar o país no período de 2014-2018.
Publicado 18/02/2014 11:41
Em um ato político realizado em Bogotá, Santos afirmou que “o sangue liberal corre em suas veias” e agregou que “é uma verdadeira honra ter o aval do Partido Liberal, um partido histórico”.
Da mesma forma, o presidente da Colômbia destacou que a aliança e a unidade do Partido Social da Unidade Nacional com o Partido Liberal “já deu frutos que servirão para fazer a revolução da paz e a revolução social”.
Santos ressaltou ainda a importância da política através da unidade nacional e reconheceu que o liberalismo será a chave para chegar ao destino final. "Com você, amigos liberais continuar a procurar a paz", disse ele.
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O mandatário acrescentou que “ainda falta o que fazer, mas que colocamos as vítimas (do conflito armado) em um lugar visível para sua reparação”, se referindo ao processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), contudo sem citar os créditos à guerrilha. Ele falou ainda sobre a redução da pobreza e a desigualdade, a diminuição do desemprego e os avanços no tema de segurança.
O Partido Liberal expressou publicamente apoio aos “esforços” de Santos para alcançar um acordo de paz com o grupo insurgente. O chefe do partido, Simón Gaviria, assegurou ao presidente que com a organização terá “as bandeiras da paz” e o “aval do liberalismo”.
Gaviria propôs a Santos a Santos substituir o imposto de guerra pelo dividendo de paz, o que poderia significar para o país a renda de 400 bilhões de pesos (cerca de 200 bilhões de dólares) ao longo dos próximos 10 anos, recursos que poderiam ser dedicados ao investimento social.
Recentemente, uma pesquisa do instituto Ipsos-Napoleón Franco mostrou que o presidente da Colômbia seria o candidato mais votado no primeiro turno das eleições presidenciais, mas a maior fatia do eleitorado permanece sendo aquela que rejeita todas as opções.
Da redação do Vermelho,
Com informações da Telesur