China volta a pedir ao Japão o respeito às lições históricas
O vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Cheng Guoping voltou a pedir, nesta terça-feira (28) que os líderes japoneses admitam seus erros e façam esforços verdadeiros para melhorar as relações sino-japonesas. Segundo o chanceler, o Japão vai acrescentar aos livros didáticos a narração de que "a ilha de Jiaoyu faz parte do território japonês", e as visitas de autoridades a um monumento que homenageia criminosos de guerra também causou a reação chinesa.
Publicado 29/01/2014 11:09
"A China está altamente preocupada com a adoção de novos materiais didáticos pelo governo do Japão", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
Ao acusar essa atitude japonesa, a porta-voz reiterou que a ilha Diaoyu e as ilhas ao redor fazem parte do território chinês desde a antiguidade. "Qualquer ação japonesa nunca mudará esse fato básico", acrescentou ainda Hua Chunying.
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A porta-voz pediu ao Japão que respeite os fatos históricos, pare de fazer provocações e ensine às novas gerações com ponto de vista correto.
Já o vice-chanceler disse: "Como vizinhos próximos, damos grande atenção a nossas relações com o Japão (…), no espírito de tomar a história como um espelho e olhar para o futuro".
"A atual situação difícil foi causada completamente pelo Japão", indicou Cheng. "A visita dos líderes japoneses ao Santuário Yasukuni é a última coisa que os chineses podem suportar e cria uma nova e severa tensão nas relações".
Em 26 de dezembro de 2013, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visitou o santuário xintoísta onde são homenageados diversos combatentes, inclusive 14 criminosos de guerra da Segunda Guerra Mundial, o que gerou protestos fortes da China e da República da Coreia, assim como críticas internacionais.
Da redação do Vermelho,
Com informações da Rádio China Internacional