Centrais sindicais reafirmam unidade na luta política em 2014
Com o objetivo de reafirmar sua unidade na luta política, as principais centrais sindicais do país se reúnem nesta quarta-feira (15), a partir das 10 horas na sede nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), à Rua Caetano Pinto, 575, no bairro do Brás, na capital paulista. De acordo com informações da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) a reunião discutirá a unidade da classe trabalhadora para vencer o capital.
Publicado 14/01/2014 17:49
Em entrevista, Adilson Araújo, presidente da CTB, adianta que a central "pretende resgatar o debate que foi muito presente em 2013, que do ponto de vista da ação sindical, buscamos dar conseqüência à agenda da classe trabalhadora reforçada pelo calor das jornadas de junho”.
A proposta é retormar as lutas da classe trabalhadora como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e contra a alta dos juros empreendida pelo Banco Central e que atrapalha o desenvolvimento nacional e a criação de novos postos de trabalho.
“O centro da posição da CTB é o de promover uma ampla discussão sobre a necessidade de se fazer um balanço e uma atualização da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) de 2010”, explica o presidente da CTB. “Para nós essa iniciativa passa pela realização de uma plenária unitária da classe trabalhadora para mostrar que queremos avançar e conquistar melhores condições de vida e de trabalho”, destacou Adilson.
1º de Fevereiro
E para iniciar a luta, as centrais já têm marcado grande ato unificado em 1º de fevereiro, em São Bernardo (SP), para integrar o Coletivo Sindical de apoio ao Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical”.
O presidente da CTB reafirmou que “o reflexo da grave crise econômica mundial tem repercutido no Brasil, muito embora com um horizonte promissor com a realização da Copa do Mundo, mas isso exigirá a tomada de medidas que venham a contribuir com o processo de mudanças. Para tanto, torna-se imprescindível ganhar novamente as ruas”.
Entre bandeiras que tomaram conta da agenda dos trabalhadores em 2013, e continuarão em 2014, está a luta pelos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, mais investimentos na saúde, além de melhoria no transporte público, a valorização das aposentadorias, reforma agrária, direito de greve e de negociações coletivas no serviço público, regulamentação do trabalho doméstico, democratização dos meios de comunicação, reforma política com ampla participação popular, Marco Civil da Internet entre outros temas.
Da Redação em São Paulo
Com informações do Portal CTB