Bomba explode ônibus no Egito e deixa cinco feridos
Nesta quinta-feira (26), uma bomba explodiu um ônibus no Cairo, deixando cinco feridos em estado leve e um em estado grave, como informou o Ministério do Interior. Outras duas bombas estavam instaladas na região e foram desativadas antes do acionamento. O atentado é o primeiro cometido contra civis desde que o exército derrubou ,em julho, o presidente islamita Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.
Publicado 26/12/2013 13:09
O general Mohamed Gamal mostrou uma segunda bomba artesanal que foi desativada pela polícia. Ela foi colocada em um painel publicitário e, segundo o militar, deveria ser acionada durante a passagem das forças de ordem em direção ao local da primeira explosão.
Um porta-voz do ministério do Interior disse que a bomba seria acionada à distância e tinha como objetivo “aterrorizar as pessoas antes do referendo constitucional” previsto para os dias 14 e 15 de janeiro.
As explosões de bombas e os tiroteios vêm aumentando desde que o exército tirou Mohammed Morsi da presidência do país, em julho, e lançou um ataque contra a Irmandade Muçulmana e outros grupos islâmicos.
O ataque foi cometido dois dias após um atentado suicida que deixou 16 mortos, em sua maioria policiais, no delta do Nilo. Após este ataque, reivindicado pelo grupo jihadista Ansar Beit al-Maqdess, as autoridades do país classificaram a Irmandade de organização terrorista, mesmo após esta ter negado a realização do ataque.
O jornal do movimento islâmico “Liberdade e Justiça” está proibido de circular. O partido da Irmandade Muçulmana, do mesmo nome, também está com suas atividades suspensas. Líderes da Irmandade disseram que vão continuar os protestos para pedir a volta de Mursi ao poder.
Com informações de agências