Senadores lamentam a morte de Marcelo Déda
O presidente do Senado e do Congresso nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou nota de pesar pela morte do Governador de Sergipe. Na nota, o Congresso Nacional lamenta a morte precoce de Marcelo Déda, aos 53 anos, o que deixa familiares, amigos e a população brasileira desolados.
Publicado 02/12/2013 14:52
“Déda foi um grande quadro do PT e um expoente da política nacional, tendo atuado bravamente na discussão dos grandes temas de Sergipe e do Brasil. Homem culto e de personalidade admirável, era dono de um carisma e de uma eloquência cativantes e de uma força notável. Essa força o acompanhou nos quatro anos durante os quais lutou contra a doença que, lamentavelmente, o consumiu. A política brasileira perde um grande nome. Os familiares de Déda e os sergipanos perdem um grande homem”, diz a nota.
Em plenário, vários senadores manifestaram pesar pela morte do Governador de Sergipe, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (2). A capacidade de dialogar e o respeito conquistado junto aos adversários políticos são qualidades do governador de Sergipe, apontadas pelos senadores.
O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) apontou Marcelo Déda como um político de princípios e valores. “Sempre tive um respeito e uma consideração enormes com o governador Déda, mesmo estando muitas vezes em palanques diferentes, em situações diferentes. Mas nunca faltou na nossa relação respeito e consideração. A política verdadeiramente precisa desses princípios e desses valores. E com certeza Déda era uma dessas pessoas”, disse.
Já o senador Walter Pinheiro (PT-BA) disse que “Sergipe perde o timoneiro, o PT perde uma de suas mais brilhantes estrelas, mas fica entre nós o exemplo de uma história de vida”.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente nacional do PMDB, também emitiu nota lamentando a morte do político. Ele afirmou que o governador de Sergipe era um “homem íntegro e de conduta ilibada”. E acrescenta que “Marcelo Déda foi um exemplo de grandeza na política brasileira e deu grandes contribuições aos debates sobre temas de interesse do país”.
Marcelo Déda, que estava em seu segundo mandato, era do Partido dos Trabalhadores, mesma legenda do senador Paulo Paim (RS), que fez uma homenagem ao governador sergipano ao abrir a reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), na manhã desta segunda-feira (2).
“O amigo e companheiro deixa uma bela trajetória política e uma lacuna no Partido dos Trabalhadores”, resumiu.
Da Redação em Brasília
Com informações da Rádio Senado