Perpétua pede ao Senado votação da PEC dos Soldados da Borracha
A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC-foto) usou as redes sociais, nesse sábado (30), para questionar, criticar e informar aos seus seguidores sobre a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Soldados da Borracha PEC. Ela pediu celeridade para a votação no Senado, demonstrando preocupação com a situação dos soldados que são idosos.
Publicado 02/12/2013 16:19
A parlamentar informa que quatro soldados da borracha morreram nos últimos 15 dias. “Nesses últimos 15 dias, eu recebi notícias da morte de quatro Soldados da Borracha no Acre. Isto me deixa triste. Quantos mais morrerão sem receber o que lhes é de direito?”, indaga.
A proposta foi aprovada na Câmara no mês passado graças ao acordo entre líderes partidários e o governo, articulado pela deputada. O acordo possibilita aos soldados da borracha uma indenização de 25 mil reais tanto aos que estão vivos, como às viúvas e dependentes que já recebem pensão.
Essa indenização será paga em única parcela para 12 mil beneficiados no Brasil, sendo sete mil no Acre. A proposta prevê, ainda, reajuste nas pensões atuais que serão de R$ 1.500,00, e passam a ser corrigidas nos índices das demais aposentadorias do país.
A parlamentar informou que “a proposta está no Senado para ser votada. Nos últimos 11 anos, fiz o que pude. Lutei, lutei e lutei muito para votar a proposta dos nossos sonhos, mas o governo e a Câmara nunca quiseram votar. No início de novembro, consegui votar um acordo (o único que o governo concordou) que coloca 25 mil reais no bolso dos nossos velhinhos. Quando o governo mandou a proposta para a Câmara, votamos na mesma semana e encaminhamos ao Senado, há mais de 20 dias”, escreveu.
Segundo Perpétua a matéria está no Senado, mas precisa ser posta na pauta de votação. “Agora são os nossos senadores que têm que apressar a decisão. Quanto mais demorarem a votar, mais os velhinhos demoram a colocar o dinheiro no bolso. Se lá no Senado for feito mudança (e eu espero que eles consigam mais do que os 25 mil reais, que foi o que eu consegui, isso sempre é bom para os velhinhos), a proposta volta para a Câmara e aí começa tudo novamente: lutar pra pautar a votação”, acrescentou.
A comunista destaca ainda a urgência da votação tendo em vista que o trabalho do legislativo está na reta final. “Se o Senado não votar a proposta até a primeira semana de dezembro, e ela tiver que voltar para a Câmara, acredito que não teremos mais tempo de concluir a votação este ano, pois está na reta final dos trabalhos legislativos”, afirmou.
Da Redação em Brasília
Com agências