Mantega: Brasil cresceu 2,5% no 3º trimestre, e segue avançando

A economia brasileira vai registrar crescimento de 2,5% no terceiro trimestre deste ano em comparação a igual período do ano passado, disse nesta segunda-feira (2) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

crescimento da indústria

"O crescimento do PIB no terceiro trimestre sobre o terceiro trimestre de 2012 está projetado em 2,5 por cento", disse o ministro da Fazenda. Ele participa na manhã desta segunda-feira (2) do seminário "Brasil: uma visão de 10 anos". Para Mantega, a economia está se recuperando gradualmente e o investimento tem ganhado vigor.

A previsão do ministro ocorre num momento em que economistas do mercado financeiro baixam, novamente, a estimativa para a inflação deste ano. Preveem, agora, que a inflação termine o ano em 5,81%, pouco abaixo dos 5,82% previstos na semana anterior. É a terceira queda consecutiva deste indicador que, há um mês, estava em 5,85%. Já para 2014, a perspectiva do mercado para o IPCA ficou estável em 5,92%.

Apesar disso, analistas do mercado financeiro manteem a previsão de aumento na taxa Selic (a taxa básica de juros do Banco Central). Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu a taxa de juros de 9,5% para 10% ao ano. E os analistas do mercado financeiro querem mais! Segundo eles, em 2014 a taxa chegará a 10,5%, mantendo a escalada de subida nos juros. 

Câmbio e balança comercial
 
Na edição do relatório Focus divulgada na última sexta-feira (29), a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 permaneceu inalterada em R$ 2,30 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar ficou estável em R$ 2,40. Segundo os analistas financeiros, o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 diminuiu de US$ 1,40 bilhão para US$ 1,30 bilhão na semana passada; segiundo a mesma previsão, a expectivativa de superávit comercial para 2014 recuou de US$ 8,10 bilhões para US$ 7,85 bilhões.

Por outro lado, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada para 2013 e 2014, prevendo-se o aporte de investimentos estrangeiros em US$ 60 bilhões em cada um dos anos.

Já a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 34,55% para 34,60%, este ano, e de 34,60% para 34,50% em 2014.

Com agências