Emirados Árabes condicionam ajuda financeira ao Egito
A mídia egípcia noticiou, nesta quinta-feira (7), sobre as revelações de fontes que afirmam que os Emirados Árabes Unidos (EAU) colocaram condições para a sua assistência financeira ao Egito. Entre elas estão a de serem informados e a de monitorarem os gastos dos empréstimos, o combate à cobertura midiática contrária ao país e uma lei que proteja os investimentos árabes.
Publicado 08/11/2013 12:21
Os políticos egípcios, escritores e outros indivíduos interessados consideram as condições dos EAU injustas, de acordo com o portal Middle East Monitor.
As medidas seguem as declarações do ministro Mansour bin-Zayed al-Nahyan, durante uma reunião com o chefe do governo interino egípcio, apoiado pelo Exército, segundo as quais “o apoio árabe ao Egito não se manteriam por muito mais tempo”.
A exigência de Al-Nahyan para uma lei de proteção dos investimentos árabes foi confirmada por Hazem al-Beblawi, segundo quem o assunto está encaminhado em cortes especializadas em disputas sobre investimentos. Ele também disse que a legislação está sendo elaborada.
As fontes citadas pelo Middle East Monitor afirmaram que o Egito está passando por uma crise econômica, enquanto a assistência internacional e os carregamentos de combustível devem acabar em dezembro, devido aos sinais negativos da economia egípcia.
Os EAU anunciaram 1 bilhão de dólares em ajuda ao Egito antes da destituição do presidente Mohammed Mursi, em 3 de julho, pelo Exército. Depois disso, um pacote de ajuda de mais 3,9 bilhões de dólares foi assinado entre as autoridades egípcias e as emiradas, em outubro.
Além desses pacotes, outros países árabes do Golfo Pérsico, como o Kuwait, o Catar e a Arábia Saudita. Desde julho, frente à possibilidade de cortes de ajuda por países ocidentais, os EAU, o Catar e a Arábia Saudita prometeram 12 bilhões de dólares em assistência ao Egito.
Com agências,
Da redação do Vermelho