Planaltina recebe prédio que abrigará o Cram
A Superintendência do Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal repassou oficialmente nesta segunda-feira, à Secretaria da Mulher do DF o prédio que vai abrigar o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) em Planaltina.
Publicado 05/11/2013 09:26 | Editado 04/03/2020 16:38
O termo de cessão de posse do imóvel foi assinado pelo superin tendente Sergio Antônio Gonçalves e pela secretária Olgamir Amancia, na sede da SPU, no Setor de Autarquias Norte (SAN), em Brasília.
O prédio, que está em reforma, fica no Jardim Roriz, área habitacional de Planaltina considerada prioritária para ações sociais por parte do GDF. O novo Cram deverá ser inaugurado até o final do ano e vai se somar a dois outros já em funcionamento – um na estação do Metrô, na 102 Sul, e outro na Rodoferroviária.
Inicialmente, o Cram de Planaltina terá capacidade para fazer 50 atendimentos por dia. “Esse equipamento vai acolher e orientar mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade, levando um serviço importante para uma região muito carente da presença do Estado”, disse a secretária Olgamir. Segundo ela, até março, a Secretaria da Mulher deverá inaugurar mais três centros de atendimento – um em Ceilândia, outro em Samambaia e mais um no Gama.
A assessora Graziela Oliveira, da Subsecretaria de Administração Geral (SUAG), da Secretaria da Mulher, que participou da assinatura do ato, disse que as gestões para a cessão do prédio foram conduzidas pela subsecretária da SUAG, Luciana Acioly, por orientação da secretária Olgamir. O trabalho de negociação, segundo ela, durou meses, pois o prédio era reivindicado por outros órgãos. Após muita articulação, a SPU, proprietária do imóvel, concordou em cedê-lo à Secretaria da Mulher por um período de dez anos.
Saiba mais –
O principal objetivo dos Cram é contribuir para a eliminação de atitudes e padrões comportamentais que perpetuam o preconceito contra a mulher. Nos centros, são oferecidos atendimentos nas áreas jurídica, psicológica, social e educacional, além de oportunidades de emprego e qualificação profissional. Há ainda palestras educativas e motivacionais.
Neles, as mulheres recebem orientações gerais, sendo elas vítimas ou não de violência doméstica. Os servidores e servidoras que atuam nos Cram são treinados para explicar como funciona toda a rede de atendimento ao público feminino no DF. Os atendimentos são individuais e realizados de forma acolhedora e humanitária.