Empresas do DF têm sobrevivência acima da média nacional
Com a segunda maior taxa, os autônomos deixam a informalidade e ganham terreno fora do Plano Piloto. Os empreendimentos oferecem serviços de qualidade e compatíveis com renda da população. De 2012 até agora, eles somam 31,9 mil.
Publicado 25/10/2013 09:42 | Editado 04/03/2020 16:38
De cada dez empresas que nascem no Distrito Federal, oito conseguem seguir com o negócio adiante e superam os primeiros dois anos. A chance de um empreendimento prosperar na capital do Brasil é muito maior do que em outras unidades da federação e acima da média nacional: sete em cada 10.
No DF, a taxa de sobrevivência é a segunda mais alta do país, ficando atrás de Minas Gerais e empatada com a Paraíba. Essa perspectiva positiva fez com que mais empreendedores brasilienses apostassem na própria empresa como maneira de ganhar dinheiro. Este ano, o número de estabelecimentos deve chegar a 152 mil unidades. De 2012 até agora, 31,9 mil empresas abriram as portas.
A formalização, nos últimos anos, foi impulsionada por empresários instalados em regiões fora do Plano Piloto, especialmente, em áreas com Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH) baixo, como Itapoã, Estrutural, Planaltina e Ceilândia. A facilidade de adquirir o cadastro de pessoa jurídica (CNPJ) por meio da categoria de empreendedor individual (EI) é um dos responsáveis pelo salto crescente de empresas cadastradas.
Os empreendedores locais viram no registro a possibilidade de se aventurar no próprio negócio ou de melhorar o informal existente. “O processo de formalização está diluído em todo o DF. Com certeza, o impacto maior foi a descentralização do Plano Piloto. Essa descentralização beneficia todas as regiões”, analisa Valdir Oliveira, superintendente do Sebrae no DF. Segundo ele, em 2012, 85% dos atendimento do Sebrae foram fora do Plano Piloto. “Isso comprova que as economias das nossas regiões administrativas estão cada vez mais pujantes e demandando nossos serviços”, observa Oliveira.