Venezuela enviará jovens deliquentes para reabilitação em Cuba
Um grupo de jovens venezuelanos que cometeram pequenos delitos e entregaram suas armas às autoridades serão enviados a Cuba para reabilitação como parte da política de desarme do governo, segundo informou a vice-ministra de Segurança e Cidadania, Wandolay Martínez, nesta terça-feira (22).
Publicado 23/10/2013 10:55

“Em novembro vamos levar a Cuba um grupo de jovens venezuelanos que estiveram envolvidos em pequenos delitos e entregaram suas armas. Serão levados para que tenham um tipo de capacitação específica e venham prontos para o mercado de trabalho na Venezuela”, explicou a funcionária à rede de televisão oficial.
Desde que assumiu a presidência em abril, Nicolás Maduro impulsiona o Movimento pela Vida e Paz contra a delinquência e a favor do desarmamento no país.
Wandolay assegurou que “não quer criar impunidade com a entrega (voluntaria) das armas” e tampouco quer que os delinquentes “saiam como se nada tivesse acontecido”. Segundo a vice-ministra, este tipo de procedimentos são realizados depois de uma avaliação judicial.
Violência
Em 2012 foram registrados 16 mil casos de homicídio na Venezuela, a maioria com armas de fogo. Segundo dados oficiais, tanto as vítimas como os agressores foram, em sua maioria, jovens.
Esta cifra equivale a uma taxa de 54 assassinatos para cada 100 mil habitantes, a terceira mais alta na América Latina depois de Honduras e El Salvador.
Cooperação
Venezuela e Cuba mantêm dezenas de acordos de cooperação em áreas como energia, tecnologia, saúde, medicina e esporte. A maioria deles foram desenvolvidos durante o governo do falecido comandante da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez e seu homólogo, o ex-presidente cubano Fidel Castro.
Da redação do Vermelho,
Com informações da AVN e do jornal La Razón