Premiê indiano visita a China para firmar parcerias estratégicas

O primeiro-ministro indiano Manmohan Singh reuniu-se nesta quarta-feira (23) com o seu homólogo chinês, Li Keqiang, para discutir temas econômicos e políticos de interesse mútuo. Singh viajou à China depois de visitar a Rússia, onde também tratou da parceria técnica-militar entre os dois países.

China e Índia - Global Post

O premiê indiano chegou à China nesta terça-feira (22), para uma visita oficial de três dias, e manterá reuniões com altas autoridades, inclusive com o presidente Xi Jinping.

Na manhã desta quarta-feira (23), o encontro entre os dois premiês foi concluído com a assinatura de um acordo de cooperação para a defesa da fronteira comum, fonte de disputas territoriais. O acordo está desenhado para impedir futuros enfrentamentos entre os Exércitos dos dois países.

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Em abril, soldados indianos e chineses envolveram-se em tensões, depois de tropas chinesas terem estabelecido um acampamento próximo a uma base militar indiana em Ladakh, região montanhosa na parte da Cachemira administrada pela Índia. A região é foco de um longo conflito armado com o Paquistão.

O primeiro-ministro chinês pedirá também a líderes empresariais a celebração da segunda reunião entre a Índia e a China no nível de direção.

Enquanto isso, o porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying elogiou a visita de Singh e a considerou de grande importância para o aprofundamento da associação estratégica entre Pequim e Nova Délhi.

No mesmo sentido, Chunying anunciou que o primeiro-ministro chinês programa uma viagem à Índia para o mês de maio.

O primeiro-ministro indiano, antes de chegar à China, disse que tem se esforçado para levar as relações bilaterais por um caminho de crescimento estável durante os últimos nove anos.

No domingo (20), Singh viajou a Moscou para participar da 14ª Reunião de Relações Bilaterais entre a Rússia e a Índia.

Os dois países enquadram-se no grupo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics), que tem se fortalecido e garantido uma nova dinâmica à política internacional, com a ascensão de diferentes polos de influência e uma configuração mais multilateral das relações internacionais, em detrimento do domínio dos Estados Unidos e da Europa.

Com HispanTV,
Da redação do Vermelho