Publicado 22/10/2013 13:01 | Editado 04/03/2020 17:07
O Sindjorn, ao longo dos anos, tem como principal bandeira reivindicatória, a luta por um piso salarial compatível com a realidade econômica em nosso estado. Dessa forma tem buscado e apresentado ao Sindicato patronal, propostas de Acordo Coletivo que contemple melhorias salariais, estruturais e organizacionais para os jornalistas. Atualmente, o piso salarial do jornalista no Rio Grande do Norte é de R$ 1.135 reais, o segundo mais baixo de todos os estados brasileiros. O Sindjorn luta para que o piso salarial seja reajustado para R$ 1.444 reais.
De acordo com o presidente do Sindjorn, Breno Perruci, é essencial que os jornalistas participem do debate, mesmo exercendo suas funções, em ambientes de trabalho distintos: seja jornalista de veículos de mídia, funcionário público, assessor de imprensa, etc., “é necessário a ampla participação dos colegas”. Para ele, as audiências públicas são ótimos meios de divulgação da causa e do movimento. Além de reunir a categoria para debater o piso, é possível falar também sobre o assédio moral nas redações e as condições absurdas de trabalho a qual os empresários de comunicação submetem os profissionais de jornalismo do estado. “Apesar do horário da audiência, que em vários casos não vai ser compatível com a nossa jornada de trabalho, o Sindjorn reforça a necessidade dos colegas, comparecerem à audiência ou divulgarem nosso Movimento”, explica Perruci.
Segundo o Vereador George, as audiências públicas são ferramentas fundamentais para a Luta de Classes que existe não só na categoria dos jornalistas, mas também em várias outras. “Estes debates dão visibilidade social aos problemas que os trabalhadores enfrentam, servindo muitas vezes como o pontapé inicial para que a sociedade passe a conhecer. No caso do jornalistas, qual o meio de comunicação social que veiculará uma luta contra si próprio? Com a audiência pública conseguimos despertar e divulgar essa discussão na casa das pessoas que muitas vezes, por desconhecimento, não sabem da triste realidade enfrentada pelos jornalistas potiguares”, coloca George.
Fonte: Sindjorn