Jô Moraes propõe campanha para deter violência contra professor 

A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) fez um discurso indignado sobre a violência contra os professores. Da tribuna, a deputada propôs uma campanha em favor da educação e contra a violência, que tem como primeira vítima a própria sociedade. Ele destacou que os educadores são vítimas do Estado, ao negar-lhes condições dignas de trabalho, e dos próprios alunos, citando o caso de quatro alunos de uma escola no Vale do Rio Doce, que tentaram envenenar a vice-diretora com o uso de chumbinho em alimento. 

Jô Moraes propõe campanha para deter violência contra professor - Google Imagens

“Não dá mais para protelar esta situação de desatino, de selvageria a que estão entregues muitos educandários, muitos educadores, muitas crianças. Precisamos agir com eficiência e presteza”, disse, enfatizando que “não podemos aceitar essa tendência de naturalização da percepção de violência e da própria violência nas escolas”.

A parlamentar (foto ao lado) disse que a violência contra professores tem sido cotidiana no ambiente escolar. “Nossos educadores são sistematicamente vítimas de violência, seja do Estado, de seu braço policial, ou institucional, ao negar-lhes as condições essenciais para o exercício profissional digno; seja dos próprios alunos”.

“É uma distorção total de valores, de ética, de civilidade”, disse ao citar o recente caso de um policial do Rio de Janeiro que fez uma postagem na rede social com o cassetete quebrado e os dizeres: “Foi mal, fessor” numa referência à pancadaria no dia anterior contra educadores públicos em greve por melhores condições de trabalho e remuneração.

Jô Moraes se solidarizou com os professores do Rio de Janeiro em greve, “que fizeram uma bela, justa e legítima manifestação em defesa da educação e que terminou em violência que alcançou índices absolutamente inaceitáveis”, afirmou.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Jô Moraes