Mulheres do DF lideram ranking nacional de busca pelo Ligue 180
A população feminina do Distrito Federal (DF) continua a se destacar dos demais estados em acesso à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). De janeiro a junho deste ano, a taxa de registro alcançou 673,53 por 100 mil mulheres, mantendo o DF no primeiro lugar do levantamento por unidade federada. Comparado com o mesmo período de 2012, quando apresentou 625,69, houve aumento de 7,65% em 2013.
Publicado 07/10/2013 15:48
A vice-liderança foi ocupada pelas paraenses, com taxa de 458,40. Na comparação com o primeiro semestre de 2012, houve redução de 11,15% – quando verificados 515,94 atendimentos a cada 100 mil brasileiras. A terceira posição ficou com o Rio de Janeiro, com taxa de 431,50 buscas.
O estado do Amazonas continua a figurar na 27ª classificação no panorama nacional de acesso ao Ligue 180, com taxa de 82,50, nesse primeiro semestre do ano, expondo redução de 15,22% dos atendimentos na comparação com o mesmo período de 2012.
“Ao traçar o panorama dos pedidos de ajuda e de informação sobre direitos e a Lei Maria da Penha, a SPM reforça o seu compromisso de sensibilizar a sociedade brasileira para a gravidade da violência contra as mulheres”, diz a ministra Eleonora Menicucci, da SPM.
No primeiro semestre deste ano, os estados do Amapá e de Rondônia tiveram aumento expressivo na taxa de registros: 30,49% e 50,56% respectivamente. Em 2012, Rondônia ocupava a 25ª posição, ascendeu à 15ª, assim como o Amapá, que ocupava a 12ª, chegou à sétima posição. No Nordeste, Alagoas estava na oitava posição, no primeiro semestre no ano passado, e subiu à quarta posição, em 2013.
Disseminação de informação
Para a SPM, as taxas dos atendimentos revelam a disseminação da informação nos estados, seja por meio de campanhas de enfrentamento à violência contra as mulheres ou por qualquer tipo de divulgação, fatores que facilitam o acesso das vítimas ao serviço.
O governo federal está reforçando as políticas de combate à violência doméstica, familiar e sexual nos estados, no DF, nas capitais, em municípios-polo, em áreas rurais e regiões de fronteiras secas, com o programa ‘Mulher, Viver sem Violência’ e do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres,
“Estamos percorrendo o Brasil para que os serviços cheguem às mulheres, fazendo a entrega de 54 unidades móveis para o campo e a floresta, duas para cada unidade federativa. O trabalho da SPM se baseia na integração e na humanização dos atendimentos, com ações estratégicas estabelecidas pelo ‘Mulher, Viver sem Violência’ e investimentos que somam R$ 305 milhões, até o final do próximo ano, a serem alocados em políticas do governo federal, estaduais e municipais”, explica a ministra Eleonora.
Da Redação em Brasília
Com informações da SPM