Dilma ataca EUA e reclama de espionagem: 'é inadmissível'
A presidenta Dilma Rousseff voltou a falar sobre espionagem na manhã desta segunda-feira (7), por meio de sua conta no Twitter. Em diversas postagens, ela fala sobre as denúncias de que o Ministério de Minas e Energia tenha sido alvo de espionagem por parte de outros países.
Publicado 07/10/2013 11:47
“É urgente q os EUA e seus aliados encerrem suas ações de espionagem de uma vez por todas”, disse a presidenta, utilizando a linguagem característica do microblog. “Isso é inadmissível entre países que pretendem ser parceiros. Repudiamos a guerra cibernética”, completou, após uma série de publicações sobre o tema.
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Dilma tem abordado o tema espionagem desde domingo (6), quando informou ter ganhado um livro do jornalista James Bamford que "mostra que vem ocorrendo há mais tempo o que apareceu agora: espionagem a cidadãos brasileiros (inclusive eu), cias e ministérios". Nas publicações desta segunda, ela destacou denúncias de espionagem no Ministério de Minas e Energia e o suposto interesse do governo canadense na mineração brasileira.
“A denúncia de que Ministério Minas e Energia foi alvo de espionagem confirma as razões econômicas e estratégicas por trás de tais atos” disse a presidente, que completou em outro comentário: "Embora o Ministério tenha bom sistema proteção d dados, determinei ao min Lobão rigorosa avaliação e reforço da segurança desses sistemas.”
Segundo Dilma, a espionagem praticada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency – NSA, na sigla em inglês) "atenta contra a soberania das nações e a privacidade das pessoas e das empresas". Dilma cita uma reportagem na qual fica explícito o interesse de empresas canadenses na área de mineração. "O Itamaraty vai exigir explicações do Canadá", informou a presidenta.
“Tudo indica que os dados do NSA são acessados pelos 5 governos e pelas milhares d empresas prestadoras d serviços c/ amplo acesso a eles”, tuitou a petista, demonstrando que o assunto envolvendo espionagem no governo brasileiro ainda está em aberto.
Fonte: Portal Terra