Greve dos bancários fecha mais de 400 agências no Ceará
A greve dos bancários chega ao 14º dia nesta quarta-feira 902) e estão paralisadas 403 agências no Ceará. Na última terça-feira, 1º/10, os bancários cearenses aumentaram a mobilização para mostrar a força da categoria e lutar contra a intransigência do Governo e dos banqueiros, e forçar a reabertura das negociações.
Publicado 01/10/2013 23:41 | Editado 04/03/2020 16:27
A pressão repercutiu em todas as agências da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e dos bancos privados, onde a greve se mantém forte. A maior pressão foi feita nas agências do Bradesco, Santander e Itaú, que são os principais bancos da mesa de negociação, emperrada desde o dia 5 de setembro.
Os bancários reafirmam que a greve é culpa dos banqueiros. É culpa dos presidentes – da Fenaban (Murilo Portugal), do Itaú (Roberto Setúbal), do Bradesco (Luiz Carlos Trabuco), do Banco do Brasil (Aldemir Bendine), da Caixa (Jorge Hereda), do Santander (Jesús Zabalza) e do HSBC (André Brandão) por ignorarem a pauta de reivindicações dos trabalhadores. Por isso, a pressão deve aumentar nos próximos dias.
“Apesar de a greve estar forte e coesa é necessário ampliar ainda mais o movimento. É preciso que o número de bancos fechados seja maior para que nossa greve conquiste a reabertura das negociações. A agencia N.S. de Fátima da Caixa tentou furar a greve, mas o grupo de convencimento reverteu a situação e a agencia continua paralisada”, disse o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva.
O presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, reafirma a importância deste momento da greve que cresce a cada dia e ressalta a necessidade de intensificar ainda mais a mobilização e as paralisações para quebrar a intransigência dos banqueiros e do Governo, que se recusam a negociar.
Fonte: SEEB/CE