CTB denuncia manobra e defende reforço contra terceirização
As centrais sindicais devem se unir para engavetar o projeto que regulamenta a terceirização. A proposta foi defendida pelo presidente da CTB, Adilson Araújo. Segundo ele, contra o acordo firmado com as centrais sindicais de discutir mais amplamente o Projeto de Lei, o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), deu prazo de cinco sessões ordinárias do plenário para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vote o parecer que escancara a terceirização.
Publicado 01/10/2013 16:17
Henrique Alves aceitou o requerimento do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) para acelerar o processo de votação sem mais discussões com os trabalhadores. O requerimento foi apresentado no dia da Comissão Geral aberta pra discutir a terceirização.
Essa decisão atropela acordo firmado com as centrais sindicais para discutir a matéria após a comissão geral da terceirização realizada no dia 18 de setembro, diz o dirigente sindical. A manobra que atende os interesses empresariais em apressar a votação, “obriga as centrais sindicais a elevar o nível de organização junto à sociedade para impedir qualquer possibilidade de tamanho retrocesso na manutenção dos direitos sociais e trabalhistas”, informa Araújo.
Para ele, “os trabalhadores têm que entrar em contato com os deputados mostrando o posicionamento contrário ao projeto”, defende. Adilson Araújo reforça a proposta da CTB de se unir a todos os setores organizados da sociedade para “de forma contundente empreender todos os esforços com claro objetivo de engavetar de uma vez por todas o PL 4330”.
“A sociedade não pode ficar refém de parlamentares que votam pelos interesses de absoluta minoria em detrimento da maioria da população, que ficaria sem nenhum direito trabalhista garantido com esse projeto de terceirização sem nenhum critério e sem nenhum mecanismo de defesa para a classe trabalhadora”, acentua Adilson Araújo.
Fonte: CTB