Líderes acompanham votação da PEC dos Soldados da Borracha 

 Diversas lideranças políticas e sindicalistas do Acre embarcaram na tarde dessa segunda-feira (23), no Aeroporto de Rio Branco rumo a Brasília para acompanhar a votação da Proposta de Emenda à Constituição chamada PEC do Soldado da Borracha. A proposta está prevista para ser votada nesta terça-feira (24), na Câmara dos Deputados.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que articulou o apoio de todos os líderes para a PEC, afirmou que está ansiosa para a votação. “Acredito que agora vamos para o voto. Independente da posição do governo, os parlamentares vão votar e fazer justiça”, disse a parlamentar, enfatizando que “é urgente a aprovação da PEC porque morrem 3% dos ex-soldados a cada ano. Hoje há 14.900 pessoas recebendo pensão, 6.584 dependentes de soldados da borracha”.

Se aprovada, a PEC dos Soldados da Borracha beneficiará mais de 10 mil pessoas na Amazônia – cinco mil somente no Acre – com pensão mensal vitalícia, cujo valor saltaria dos atuais R$ 1,3 mil para R$ 4,5 mil.

Além da deputada Perpétua Almeida, participam da comitiva os deputados federais do Acre Gladson Cameli (PP), Sibá Machado (PT), Antônia Lúcia (PSC) e Márcio Bittar (PSDB). Além deles, os membros do Sindicato dos Soldados da Borracha, composto principalmente pelos filhos dos soldados que organizaram a caravana para acompanhar a votação na capital brasileira.

A votação também vai ser acompanhada pelos deputados Silas Câmara (PSC-AM), Marinha Raupp (PMDB-RO), Padre Ton (PT-RO), e a senadora Vanessa Gazziotin (PCdoB-AM), autora da proposta que beneficia os soldados da borracha.

Outras demandas

O Legislativo de Brasília também vai receber, esta semana, o deputado estadual Moises Diniz (PCdoB). Dois assuntos importantes estão na agenda do deputado acreano: liberação do Marketing Multinível (MMN) e o emprego de 11 mil servidores do governo.

“Na bagagem, a luta pela proteção de 11 mil empregos no Acre e mais alguns milhares pelo Brasil afora”, disse o parlamentar, nas redes sociais.

Quanto ao MMN, ele explica que “desde que a TelexFree foi bloqueada, no dia 18 de junho, (deixando milhões de brasileiros sem emprego, eles tentam rever a situação. E afirma que “nós vamos vencer. Agora, há mais luzes do que sombras”, afirmou.

Da Redação em Brasília
Com agências