Bancada progressista quer barrar o projeto da terceirização
A articulação pelo arquivamento do Projeto de Lei que regulamenta a terceirização cresce dia a dia. As centrais sindicais não medem esforços para barrar oprojeto do deputado-empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), que escancara a terceirização e precariza o trabalho no país.
Publicado 18/09/2013 09:55
Parlamentares do PSB e do PCdoB fecharam posição contrária ao projeto da terceirização, somando forças com outras correntes progressistas, que desejam o arquivamento do projeto. “Faremos de tudo para acabar com o PL 4330”, revela o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que também é dirigente da CTB.
Para o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), os dois partidos terem fechado posição nesse caso, tem uma conotação muito forte no Congresso. Confirmando a atuação desses partidos em favor dos interesses classe trabalhadora.
“Reforça nosso posicionamento a recente manifestação pública da maioria dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ressalta que a precarização ocorre na medida em que se terceiriza atividades-fim”, afirma o deputado gaúcho. “Acreditamos, inclusive, que, se aprovado, o PL 4330 não sobreviverá no mercado, uma vez que o próprio TST está condenando o projeto”, defende.
Para o deputado Assis Melo, a ação das centrais sindicais será fundamental nessa discussão, inclusive da CTB, que desde sua fundação, em dezembro de 2007, não mede esforços para combater a medida. “Tudo dependerá da atuação das centrais sindicais em relação aos dois pontos de discussão, para conseguirmos resultados positivos”, acentua Assis Melo.
Nesta quarta-feira (18), a partir das 10h, dirigentes da CTB estarão em Brasília, para participar do debate na Comissão Geral, proposta pelo presidente da Câmara, que debaterá o PL 4330 e seus impactos para a classe trabalhadora.
Fonte: Portal da CTB