China pede solução política à Síria e opõe-se às armas químicas
Liu Jieyi, o representante permanente da China na Organização das Nações Unidas, disse nesta segunda-feira (16) que a China se opõe ao uso de armas químicas, e apelou à comunidade internacional para que impulsione uma solução para a atual crise na Síria através de meios políticos.
Publicado 17/09/2013 10:57
O governo chinês vem defendendo a necessidade de negociações políticas, contra a ingerência e a intervenção militar ao país, desde o início do conflito, em 2011.
Ao ouvir do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em reunião do Conselho de Segurança, a apresentação do relatório da equipe de investigação sobre o uso de armas químicas na Síria, Liu disse que seu país opõe-se a este recurso, que foi confirmado pela investigação.
Liu Jieyi disse que a China aprecia o acordo alcançado pelos Estados Unidos e a Rússia sobre a entrega do arsenal sírio à supervisão internacional e a subsequente destruição, e acolhe com satisfação a adesão da Síria à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas.
Os esforços feitos por todas as partes envolvidas aliviaram a tensão na Síria e abriram uma nova página para resolver a crise, afirmou Liu, ressaltando a importância da diplomacia, contra a iminência de uma intervenção militar.
Liu Jieyi enfatizou que a via política é a única forma de resolução da crise na Síria. A comunidade internacional deve continuar a exigir um cessar-fogo no país e criar condições para a realização da segunda rodada da Conferência de Genebra, que já foi aceita pelo governo constitucional do presidente Bashar al-Assad, mas rechaçada pelos grupos da oposição, que exigem a sua demissão, impossibilitando qualquer diálogo.
Com informações da Rádio China Internacional