São Paulo terá ato em solidariedade ao povo sírio nesta sexta

Na iminência de uma guerra imperialista contra a Síria, movimentos sociais, centrais, partidos políticos, ativistas e membros da sociedade civil convocam todos para o ato “Não à Guerra Imperialista Contra a Síria” nesta sexta-feira (6) um ato contra essa ameaça e em solidariedade ao povo sírio, com concentração a partir das 17 horas, na Praça Ramos, Centro de São Paulo. Serão distribuídas balas de açúcar para simbolizar a postura pacifista do protesto, em contraposição ao armamento militar.

"O ato é importante para mostrar o repúdio a forma imperialista como os EUA vem se posicionando no oriente médio, ferindo a Soberania dos povos e países, Não concordamos com mais um ato guerra onde quem sai prejudicado e a população civil", declarou Camilla Lima, presidenta da União da Juventude Socialista (UJS) da Capital, que está entre as organizações que assinam uma convocatória para o protesto.

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Entre os movimentos de juventude, além da UJS, também assina a convocatória o Levante Popular da Juventude. Os partidos políticos que apoiam são Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Pátria Livre (PPL). Também convocam Consulta Popular, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), União Nacional dos Estudantes (UNE); União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Federação Democrática Internacional das Mulheres (Fdim), a Marcha Mundial de Mulheres, União Brasileira de Mulheres (UBM), Liga Comunista, União pela reconstrução comunista (URC), Movimento Bandeira Vermelha, entre outras entidades.

São no total 35 entidades que assinam. É um ato contra a agressão, em solidariedade ao povo, pela soberania do país. 

Também estarão presentes membros da comunidade árabe no Brasil, além de integrantes das igrejas (cristãs católicas) Maronita e Melquita; A igreja Ortodoxa e muçulmanos. São esperados ainda membros de partidos políticos da Síria, Iran e Líbano.

Deborah Moreira
Da redação do Vermelho