CEBRAPAZ  e entidades convocam ato contra agressão à Síria

Ato acontece na sexta-feira(06), às 16h, na Esquina Democrática, no centro de Florianópolis.

A Síria, o último país do oriente médio com plena liberdade religiosa, com mais de dez mil anos de civilização, berço do alfabeto mais antigo, que tem como sua capital uma das cidades mais antigas do mundo, Damasco, está prestes a ser atacada militarmente pela potência bélica mais poderosa, letal e sem escrúpulos que a humanidade já conheceu: os Estados Unidos da América.

Há mais de dois anos, os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, o regime sionista de Israel, as monarquias reacionárias do Oriente Médio (Arábia Saudita, Qatar, Bahrein) e a Turquia sustentam com armas e dinheiro os mercenários e terroristas que chamam de “rebeldes”. Esses grupos 

armados fizeram das ruas e cidades sírias um palco de destruição e morte. Hospitais, escolas, bairros residenciais, igrejas, mesquitas, infraestruturas do Estado, são atacados sistematicamente criando o caos e o terror entre a população.

A sobrevivência do governo de Bashar Al Assad, que inegavelmente contou com o apoio e unidade da absoluta maioria do povo sírio contra esta poderosa coalizão de assassinos, fez com que Barack Obama ingressasse no caminho das provocações e ameaças abertas, seguindo os passos trilhados pelo seu antecessor, o refundador do terrorismo de Estado, o ex-presidente George W.Bush. Todos nos recordamos que em 2003 Bush invadiu o Iraque, destruiu o país, assassinou centenas de milhares de iraquianos, sob o falso pretexto da posse de armas de destruição em massa e do uso de armas químicas. Agora Obama usa o mesmo roteiro: financia o uso de armas químicas por mercenários e acusa o governo Sírio de ter cometido esse crime para justificar uma intervenção armada. Diz ter provas, mas não as apresenta, da mesma maneira como foi feito em 2003.

Em todo o mundo as emissoras de TV e os grandes jornais repetem a mesma ladainha, tentando justificar mais esse ato de terror.

Os objetivos do governo dos EUA e de seus aliados nessas guerras é sempre o mesmo: controlar a região, uma das mais ricas em petróleo e gás do planeta. Se isso custará a vida de milhões de pessoas, a eles não importa. O que lhes interessa são os lucros e o controle absoluto dos gasodutos e oleodutos da região. Falam em “levar democracia”, mas o que levam é destruição e sofrimento. Os recentes exemplos do Afeganistão e do Iraque falam por si mesmos.

É preciso que todos os povos do mundo se levantem contra a barbárie, de modo a isolar o governo terrorista dos EUA. Depois da Síria, que outro país será vítima dessa ganância desmedida?

É preciso impedir a agressão imperialista à Síria! Diga não à Guerra! Solidarize-se com o povo sírio!

Pela Paz, contra a agressão à Síria!

TODAS E TODOS CONVIDADOS PARA O ATO SEXTA-FEIRA, 06 DE SETEMBRO, ÀS 16H NA ESQUINA DEMOCRÁTICA – CENTRO DE FLORIANÓPOLIS.
Convidam: 
CEBRAPAZ (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) ▪ Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino ▪ ACJM-SC (Associação Cultural José Martí de Santa Catarina) ▪ UCE (União Catarinense dos Estudantes) ▪ CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) ▪ MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ▪ UNEGRO
(União de Negros pela Igualdade) ▪ UBM (União Brasileira de Mulheres) ▪ Federação Catarinense de Mulheres ▪ UJS (União da Juventude Socialista) ▪ PCdoB (Partido Comunista do Brasil) ▪ PT Florianópolis ▪ PPL (Partido Pátria Livre) ▪ PSOL (Partido do Socialismo e da Liberdade) ▪ Consulta Popular ▪ PCLCP (Polo Comunista Luiz Carlos Prestes) ▪ JCA (Juventude Comunista Avançando) ▪ Brigadas Populares ▪ Coletivo Estopim ▪ Coletivo Anarquista Bandeira Negra ▪ MAS (Movimento Avançando Sindical) ▪ Mandato Vereador Afrânio ▪ Mandado Vereador Dr. Ricardo ▪ Mandato Vereador Lino Perez ▪ Mandato Deputada Ângela Albino ▪ Mandato Deputado Padre Pedro Baldisseira ▪ Mandato Deputado Sargento Amauri Soares
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PÚTIN JULGA ABSURDO O SUPOSTO USO DE ARMAS QUÍMICAS PELA SÍRIA

O presidente russo, Vladimir Pútin, reiterou nesta quarta-feira (4),em entrevista a uma emissora de televisão moscovita, que considera uma ideia absurda um ataque químico das forças governamentais sírias quando estão alcançando vitórias, principalmente porque isto pode
levar a sanções e inclusive a uma agressão.

Pútin afirmou em declarações ao Primeiro Canal que Moscou só estará convencida após uma profunda investigação e com a presença de dados que sejam evidentes e demonstrem claramente quem usou as armas químicas e as substâncias que foram usadas.

Reiterou suas dúvidas com relação ao pretexto dos Estados Unidos para justificar uma iminente agressão contra Damasco.

“Caso seja determinado que foram os rebeldes que empregaram armas de destruição em massa, o que farão os Estados Unidos? Que farão com eles seus patrocinadores? Deixarão de equipá-los com armamentos? Iniciarão operações militares contra eles?”, perguntou.

Conclamou Washington e seus aliados ocidentais a não tomarem medidas unilaterais contra a Síria pois ainda não há dados exatos sobre o uso de armas químicas.

"No mínimo, é imprescindível esperar os resultados das investigações realizadas pela comissão de inspetores da ONU", enfatizou.

Pútin reconheceu que poderia aceitar a operação militar estadunidense se tivesse provas irrefutáveis de que Damasco utilizou os arsenais proibidos.

No entanto, destacou que de acordo com o Direito Internacional vigente, apenas o Conselho de Segurança das Nações Unidas pode autorizar uma ação militar contra um Estado soberano.

"São inaceitáveis e só podem ser qualificadas como uma agressão outras causas e pretextos justificativos do uso da força contra um país independente e soberano", recordou.

Questionado sobre a decisão de alguns países de se afastarem da operação militar contra a síria, o chefe do Kremlin manifestou elogios.

"Surpreendeu-me, sinceramente, porque achava que no Ocidente tudo era feito de acordo com princípios de certa uniformidade, mas essa situação demonstra que não é assim", observou.

"Existem pessoas que valorizam sua soberania, analisam a situação e têm a coragem de tomar decisões favoráveis aos interesses de seus próprios países e de defender seu ponto de vista", acrescentou Pútin.

Tais divergências demonstram que o mundo realmente se fortalece em sua multipolaridade, concluiu o chefe do estado mais extenso do planeta e um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: Prensa Latina