Escola de medicina cubana recebe 13 mil estudantes de 124 países
A Escola Latino-americana de Medicina (Elam), mantida pelos cubanos como uma das iniciativas de solidariedade internacional iniciou, nesta segunda-feira (2), o seu 14º curso. De acordo com o reitor dessa instituição, Rafael González, o curso que terá a participação de aproximadamente 13 mil estudantes provenientes de 124 países.
Publicado 03/09/2013 15:10
No total, 17.200 doutores em medicina de diversas regiões do mundo se graduaram em Cuba, como informou González.
Keli Mogorosi, estudante sul-africana, disse à televisão cubana que o programa de estudos promove a formação de especialistas com ampla vocação humana para servir onde mais se precisa.
A jovem estadunidense Jessica Dawn, que está no primeiro ano, considerou “uma bênção formar-se como médico em uma instituição que se propõe servir a outros povos do mundo”.
Ideal revolucionário
O projeto da Elam faz parte do Programa Integral de Saúde para estender a colaboração médica da ilha a países subdesenvolvidos.
A ideia de criar a Escola Latino-americana de Medicina surgiu após a passagem dos furacões Mitch e George, que em 1998 provocaram cerca de 10 mil mortos e milhares de atingidos na América Central e no Caribe.
Seus primeiros estudantes chegaram em 27 de fevereiro de 1999 procedentes da Nicarágua, que foi das nações mais afetadas pelo Mitch.
Em 15 de novembro desse mesmo ano o líder da Revolução cubana, Fidel Castro, junto a vários mandatários da região, inaugurou a instituição em ocasião da celebração, em Havana, da 9ª Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo. De seu primeiro curso participaram 1.933 jovens de 18 países.
Fonte: Prensa Latina