Venezuela aprova planos de segurança para manter a estabilidade

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, aprovou vários planos de segurança para enfrentar qualquer cenário de desestabilização no país, em uma reunião com o Alto Mando Militar e organismos de proteção, no último fim de semana.

“Temos corpos de segurança e de inteligência muito bem treinados, que trabalham 24 horas. Temos uma Força Armada Nacional cada vez mais coesa, alerta e com planos para todos os cenários”, declarou o mandatário, em uma entrevista ao vivo para o canal Venezoelana de Televisión.

Maduro assinalou que, diante dos planos de assassinato – revelados na tarde da segunda-feira (26) por Miguel Rodríguez Torres ministro do Interior, Justiça e Paz –, “sua principal tarefa é governar e manter-se vivo” e, segundo disse ele, isso será cumprido.

O presidente agradeceu a colaboração de pessoas da Colômbia, panamá e Miami, que apoiaram o governo nacional no esclarecimento do plano de assassinato e na identificação dos cidadãos involucrados. Igualmente, reconheceu o trabalho do ministro Torres e do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, para sua sigla em espanhol).

“Assim como eles tem uma conspiração contra a Venezuela, há uma ‘contra conspiração’ latino-americana pela paz do país. Temos amigos e amigas onde vocês menos esperam”, avisou Maduro que concluiu sua fala lembrando que “a revolução prevalece, continua e vence”.

Colaboração colombiana

Nicolás Maduro agradeceu através de seu Twitter, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo apoio nas investigações que neutralizaram a tentativa de homicídio contra ele.

O mandatário venezuelano contou que conversou com Santos e reconheceu que a cooperação entre os países permitiu identificar o “grupo de sicários colombianos” envolvidos no projeto frustrado de derrubar o governo.

“Seguirei cuidando da paz e da pátria e peço o apoio de todos que amam o nosso país para seguir desmontando esses planos perversos”, assegurou Maduro.

Contexto

Em coletiva de imprensa, na segunda-feira, Torres afirmou que, após o trabalho realizado pelas forças do Estado venezuelano na operação “Pasta Amarela”, dois indivíduos que integravam um grupo constituído por dez pessoas foram capturados no último dia 15 de agosto. Gueche Johan Victor Mosquera, de 22 anos, e Erick Huertas Leonardo Rios, de 18 anos, entraram no país em 13 de agosto. De acordo com o ministro, eles faziam parte de uma conspiração internacional orquestrada pela extrema direita latino-americana que, desde julho trama para matar Maduro.

Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina