Roberto Amaral exalta a luta sindical no 3º Congresso da CTB
Aproximadamente 1,5 mil delegados e delegadas prestigiaram a abertura oficial do 3º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), na noite desta quinta-feira (22), no Palácio de Convenções do Anhembi, na cidade de São Paulo.
Por Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
Publicado 23/08/2013 14:25
Roberto Amaral, vice-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), inaugurou a sessão falando sobre a atual conjuntura econômica e política que vivemos. “Diante da crise atual, os trabalhadores não podem ficar silenciados, pois somos as principais vítimas ela”, afirmou.
“Estamos enfrentando uma crise e toda vez que enfrentamos uma crise do capitalismo, aumentam as possibilidades das conquistas populares”, disse o vice-presidente.
Sobre o poder popular e dos trabalhadores, ele ressaltou que “nós precisamos das ruas, precisamos nos fortalecer, porque são graves as ameaças à democracia, são graves as ameaças ao trabalho, decorentes do avanço das forças burguesas do nosso país”.
Amaral saudou a todos e concluiu sua exposição dizendo que “como socialistas, sindicalistas e comunistas, temos que lutar contra as regras do capital”.
Amaral foi também um dos palestrante do debate “Projeto Nacional de Desenvolvimento com Valorização do Trabalho”, nesta sexta-feira (23) com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o presidente Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo.
“A união entre os socialistas do PSB e os comunistas do PCdoB faz com que a CTB seja hoje uma das maiores forças sindicais do nosso país, preocupada não apenas com os problemas das categorias que congrega, como também, comprometida com a construção de um novo país e de um novo mundo”, avaliou Amaral em uma entrevista para o site do PSB.
Sob o tema central "Avançar nas mudanças com valorização do trabalho”, esta terceira edição do Congresso da CTB tem como objetivo fortalecer a base dos trabalhadores, e conclamar a unidade da luta sindical. No congresso também deverá ser debatido e aprovado um balanço de mandato, uma análise da conjuntura e um plano de lutas.