Empresa paulista é habilitada para operar metrô de Salvador
Nesta quarta-feira (21/8), o governo da Bahia aprovou a proposta da Companhia de Participações em Concessões (CPC) para a implantação do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. A empresa participou do leilão realizado na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo, e foi a única interessada na concessão.
Publicado 21/08/2013 18:31 | Editado 04/03/2020 16:16
A proposta realizada foi a de R$ 127,6 milhões por ano como contrapartida do Estado, valor inferior ao teto estipulado pelo governo, que era de R$ 136 milhões. O subsídio do estado tem como objetivo contribuir para que a empresa fixe uma tarifa acessível aos passageiros. O grupo vai atuar por meio de uma Parceria Público-Privada e deve investir R$ 3,680 bilhões na conclusão das obras.
Ontem (20), o governador Jaques Wagner expressou desânimo ante ao cenário do processo licitatório, visto que três dos quatro grupos interessados acabaram desistindo. “A OAS/Odebrecht disse que era impossível, que os preços eram ridículos e, felizmente, tivemos uma (interessada). Óbvio que era bom que tivesse mais, mas aí tem que perguntar às outras empresas por que é que não entraram”, comentou.
A aprovação foi anunciada em uma sessão pública em que estiveram presentes os secretários estaduais da Casa Civil, Rui Costa, e do Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro. O próximo passo é a abertura do envelope com a documentação jurídica, fiscal e econômico-financeira, marcada para ocorrer nesta quinta-feira (22). A conclusão do processo deve ser realizada em outubro, com a assinatura do contrato.
O metrô de Salvador terá 22 estações, num traçado de duas linhas. A primeira terá 17,6 km de extensão e chegará até Águas Claras/Cajazeiras. Já a Linha 2 terá 24,2 km. A concessão será para o período de 30 anos, dos quais três serão de obras e 27 de operação.
De Salvador,
Ana Emília Ribeiro
Com agências