Publicado 21/08/2013 21:01 | Editado 04/03/2020 17:14
“A CPI das Águas servirá para mostrar que a privatização abriu as portas para a corrupção, não melhorou a vida dos catarinenses e ainda pode quebrar a Casan, uma empresa pública que temos a obrigação de defender", defendeu Angela.
Os funcionários da Casan que participaram da audiência pública levaram outras reivindicações, além da instalação imediata da CPI. Segundo o presidente do Sintaema, Odair Rogério da Silva, é necessária a redução do número de diretorias, a contratação de mais servidores e a fim da municipalização dos serviços sob pena de quebra da Casan. Ele ainda afirmou que caso as reivindicações não sejam atendidas pelo governo, os servidores poderão paralisar os serviços em protesto em outubro.
O diretor-geral do Tribunal de Contas, Carlos Tramontina, abordou outro problema considerado gravíssimo, como o baixo índice de cobertura de saneamento no estado. Santa Catarina é a 7º maior economia brasileira e só cobre 17% do estado com saneamento. Não podemos ser uma das maiores economias do país e ao mesmo tempo não oferecer saneamento básico para os catarinenses”, disse.
O diretor da Casan, Adelor Vieira, justificou que dificuldades como a morosidade para se conseguir licenças ambientais para obras em Santa Catarina seria um dos motivos que prejudicaria a expansão do serviço.
*Assessoria de Imprensa do Mandato