Quatro cidades debatem gênero
Encontros serão realizados no Itapoã, Santa Maria, Cruzeiro e Samambaia
Publicado 14/08/2013 09:33 | Editado 04/03/2020 16:39
A Secretaria da Mulher promoverá encontros do projeto "Mutirão de Informação, Formação e Cidadania", nos dias 14, 16, 19 e 20 deste mês, nas cidades Itapoã, Santa Maria, Cruzeiro e Samambaia, regiões administrativas do DF.
A iniciativa, que faz parte do programa "Rede Mulher Cidadã", tem como objetivo orientar as comunidades sobre os direitos das mulheres, questões de gênero e eixos do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
— Com este projeto, levamos ao conhecimento da população do Distrito Federal a importância de trabalharmos coletivamente para estimular em todas e todos a importância da conscientização sobre as questões de gênero, destacou a secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia.
No Itapoã e Cruzeiro serão promovidas as reuniões "As Mulheres dão as Cartas", em que serão identificadas as necessidades de se estabelecer uma relação com mulheres e homens da localidade para discutir a Lei Maria da Penha e a condição das mulheres na sociedade.
A temática foi desenvolvida este ano em cidades como Planaltina, Estrutural, Santa Maria, Brasília e Núcleo Bandeirante, que somam a participação de 2.671 pessoas, de ambos os sexos.
Em Santa Maria e Samambaia, serão realizadas reuniões sobre "Gênero nas escolas", reuniões com a comunidade escolar para reforçar a importância da educação não-sexista, que tem como meta uma sociedade baseada na equidade de gênero.
— As raízes da violência contra as mulheres decorrem da discriminação persistente contra elas, advindas da cultura patriarcal e machista.
Segundo Amância, as instituições de ensino contam com a Resolução Normativa nº 1 de 2012, que assegura os direitos da mulher e outros assuntos com recorte de gênero, como conteúdo obrigatório nas escolas de ensino fundamental e médio do sistema de ensino do Distrito Federal.
— Nos encontros estimulamos o debate para que todas e todos pensem em como a cultura patriarcal influencia a lógica das relações sociais. A violência doméstica e familiar contra as mulheres é histórica e, atualmente, mata 4,6 mulheres a cada 100 mil cidadãs.