Aprovação de Sebastián Piñera cai para 37% em julho
A aprovação do presidente chileno, Sebastián Piñera, caiu 2 pontos até situar-se em 37%, em julho, mês em que as duas principais coalizões do país sofreram uma queda em sua avaliação no meio do processo de nomeação de seus candidatos às eleições de novembro.
Publicado 13/08/2013 16:24
Assim, figura em uma pesquisa divulgada pela consultora privada Adimark, que indica, ademais, que a desaprovação do mandatário subiu de 51% para 53% e precisa que estas alterações de 2 pontos não são estatisticamente significativas por serem inferiores à margem de erro da sondagem (2,7%).
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Segundo este estudo, as únicas áreas de gerenciamento que registram melhoras são educação (4 pontos até 28%) e criminalidade (2 pontos até 15%), apesar de que se mantêm entre as menos valorizadas.
O resto das áreas registraram quedas. No caso da economia, o retrocesso foi especialmente chamativo, com uma queda de 10 pontos, até 44%, “provavelmente por efeito da desaceleração econômica”, argumenta Adimark.
O único ministro cuja avaliação melhorou em julho foi o responsável pelo Interior, Andrés Chadwick (de 45% para 49%), enquanto o da Fazenda, Felipe Larraín, se manteve em 56% de aprovação.
Entre os piores avaliados, encontram-se a ministra de Educação, Carolina Schmidt (39%); o ministro de Transportes, Pedro Pablo Errázuriz (36%), a titular de Justiça, Patricia Pérez (35%) e o responsável pela Saúde, Jaime Mañalich (35%).
Quanto às principais alianças políticas, a consultora Adimark recorda que “julho foi um mês politicamente confuso, com ambas as coalizões envolvidas em complexos processos de nomeação de candidatos” às presidenciais e legislativas de 17 de novembro.
O processo foi especialmente complexo para a Aliança governista, já que depois das eleições primárias de 30 de julho, Pablo Longueira renunciou a sua candidatura presidencial em decorrência de uma depressão.
Isto levou a uma crise interna entre os dois partidos da coalizão que, finalmente, foi resolvida com a proclamação da ex-ministra do Trabalho, Evelyn Matthei, como candidata única.
Também no Concertación houve polêmicas internas por causa da formação das listas parlamentares.
O resultado foi que ambas as coalizões resultaram castigadas: a avaliação da Concertación, de centro-esquerda, (22%) baixou 5 pontos, enquanto a da Aliança, conservadora, (22 %) caiu 13 pontos.
A pesquisa, de caráter mensal, foi realizada entre 8 de julho e 6 de agosto através de pesquisas telefônicas com 1.322 pessoas com mais de 18 anos, com 95% de credibilidade e uma margem de erro de 2,7%.
Fonte: Infolatam