Estados Unidos e aliados fazem manobras militares na Ásia
O Pentágono anunciou neste domingo (11) a realização do exercício anual conjunto Ulchi Freedom Guardian com forças da Coreia do Sul e de outros sete países, de 19 a 30 de agosto próximo, ao redor da Península Coreana. Este ano participarão a Austrália, o Canadá, a Dinamarca, a França, o Reino Unido, a Nova Zelândia e a Noruega.
Publicado 12/08/2013 07:59
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) considera que estes exercícios militares estão entre os de maior envergadura realizados na região pelos Estados Unidos e seus aliados, e constituem uma provocação. A RPDC advertiu que tais atividades incrementarão as tensões na região.
Os Estados Unidos afirmam que as manobras têm a finalidade de "garantir a estabilidade e a segurança na Península Coreana e reafirmar o compromisso dos Estados Unidos na região do nordeste da Ásia", assinala um comunicado oficial.
As autoridades de Pyongyang já receberam uma notificação sobre estes exercícios.
Desde princípios de julho, mais de 10 mil militares dos Estados Unidos chegaram ao Oceano Pacífico para participar nos exercícios multinacionais e visitas “de cortesia”, como parte da estratégia da Casa Branca de incrementar sua presença militar na região asiática.
No final de junho passado, partiu de Yokosuka, Japão, o grupo de ataque do porta-aviões USS George Washington (CVN-73) com cerca de seis mil fuzileiros navais e quase uma centena de aviões a bordo, acompanhado por seis unidades de superfície e ao menos um submarino, para participar em exercícios similares.
Duas semanas antes saiu da base naval de Sasebo, também em território nipônico, a unidade anfíbia USS Bonhomme Richard e suas naves de escolta, com mais de 2.200 efetivos da 31ª Unidade Expedicionária de Infantaria de Marinha.
Estes fuzileiros navais constituem um agrupamento de operações especiais, pronta para intervir em curto prazo em qualquer conflito, como outras seis que os Estados Unidos tem instaladas em diferentes regiões do mundo.
Segundo informes oficiai do Pentágono, os movimentos destas e outras forças fazem parte de planos previstos para os últimos 12 meses.
Prensa Latina