Sinpro Pernambuco participa de ato contra as terceirizações

O Sinpro – Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco participou da manifestação contra a PL 4330/2004, que aconteceu na manhã desta terça-feira (6), em frente à sede da Federação da Indústrias de Pernambuco (Fiepe), na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro. O ato foi convocado pela a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, em conjunto com as demais centrais sindicais.


Representantes da CTB e centrais são recebidos pela direção da Fiepe

O projeto de Lei 4330/2004 está tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. O documento permite a terceirização sem limites nos setores público e privado, o que iria precarizar ainda mais as relações e as condições de trabalho.

O objetivo do ato, segundo as centrais, foi o de chamar a atenção da sociedade que a classe trabalhadora é contra a aprovação da proposta da PL, que pode ir ao plenário de votação na Câmara dos Deputados até o próximo dia 13.

Apos a mobilização, representantes das centrais sindicais foram recebidos pelos vices-presidentes da Fiepe, Oscar Rache e Aurélio Nogueira. No encontro foi entregue aos empresários um documento oficializando o posicionamento da classe trabalhadora.

Sem consenso

As centrais sindicais realizaram ato público contra o PL 4330 nesta terça-feira (6), em Brasília (DF) e em São Paulo. Terça-feira (5), a comissão quadripartite que discute o projeto de lei da terceirização não conseguiu chegar a um consenso sobre os pontos referentes ao substitutivo a ser apresentado.

Representantes do governo, do Legislativo, patronato e dos trabalhadores (por meio de cinco centrais sindicais) ficaram de se reunir novamente nesta quarta-feira (7), quando apresentarão uma contraproposta sobre os temas com os quais não concordaram.

Caso haja consenso, outro encontro está programado para a próxima segunda-feira (12), quando deverão bater o martelo em relação ao assunto. Os parlamentares, no entanto, ficaram de negociar o adiamento da votação da matéria na Câmara de terça-feira (13) para quarta-feira (14).

Um dos pontos discordantes é a ampliação dos serviços de terceirização para atividades-fim (que hoje é proibida) e aumento do número de terceirizados em atividades-meio (hoje, em número restrito por cada setor).

Fazem parte da comissão quadripartite representando os trabalhadores, além da CUT, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central e Força Sindical.

Fonte Site do PCdoB-Recife